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"O atestado multiuso faz toda a diferença na vida dos doentes com cancro e há milhares de pessoas à espera"

27 de Maio 2021
Os atrasos nas juntas médicas e a falta de regulamentação atual fazem com que milhares de doentes oncológicos estejam à espera do seu atestado médico de incapacidade multiuso (AMIM) - o único documento que lhes permite ter acesso aos benefícios contemplados na lei. Carla Barbosa, jurista da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e convidada da rubrica "Vamos falar?", ajudou a esclarecer as questões mais prementes em torno dos direitos das pessoas com cancro.

"Milhares" de doentes estão à espera do seu atestado multiuso, garantiu Carla Barbosa, jurista da LPCC, na sessão do "Vamos falar?", desta vez dedicada à temática dos direitos dos doentes oncológicos. Já antes da pandemia os atrasos eram significativos, sendo que em algumas juntas médicas "os tempos de espera chegavam a ser de cerca de um ano", lembra a especialista. Com a chegada do novo coronavírus a situação agudizou-se, o que levou o governo a implementar um regime transitório específico para os doentes oncológicos. Não obstante, a medida não veio solucionar os atrasos, trazendo, inclusive, novos problemas.
 
Por Tenho Cancro e depois? (SIC) a 09 de Julho 2021

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