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JOÃO CONDE

João Conde é líder de grupo e professor na NOVA Medical School, ToxOmics, Nova Medical Research, Universidade NOVA de Lisboa. Em 2014, concluiu o seu doutoramento em Biologia com especialização em NanoBiotechnologia pela Universidade NOVA de Lisboa e pela Universidad de Zaragoza, como parte do consórcio europeu FP7 NanoScieE+-NanoTruck para o desenvolvimento de nanopartículas de ouro multifuncionais para silenciamento génico. Posteriormente, foi investigador Marie Curie no Massachusetts Institute of Technology, na Divisão Harvard-MIT para Ciências da Saúde e Tecnologia e na Escola de Engenharia e Ciência dos Materiais da Queen Mary University of London. De 2017 a 2019, foi investigador júnior no Instituto de Medicina Molecular. Em 2019, recebeu uma Bolsa de Iniciação do European Research Council (ERC) no valor de 1,5 milhões de euros para construir um biocódigo genético para perfilar a heterogeneidade do cancro da mama. É também cofundador da empresa de biotecnologia TargTex, terapêuticas direcionadas para o glioblastoma multiforme (4 milhões de euros). Desde 2020, faz parte do Consórcio Global Burden of Disease (GBD) do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), da Universidade de Washington. Em 2023, estabeleceu parceria com a Vector Bioscience Cambridge e a AstraZeneca para desenvolver terapias contra o cancro baseadas em RNA, no âmbito do European Innovation Council (2,5 milhões de euros).

Os principais aspectos relacionados com o reconhecimento e divulgação das suas primeiras contribuições são: mais de 100 artigos em revistas de Terapia do Cancro, Oncologia, Nanotecnologia/Ciência dos Materiais e Nanomedicina (The Lancet, Nature Materials, The Lancet Oncology, Nature Nanotechnology, JAMA Oncology, Nature Communications, The Lancet Gastroenterol Hepatol, Nature Rev Methods Primers, PNAS, Nature Rev Bioengineering, The Lancet Child Adolesc Health, Trends in Cancer, etc.), mais de 30 artigos como primeiro autor e mais de 50 artigos como autor correspondente, citados mais de 8400 vezes (índice h 46). Vários deles foram selecionados como capas de revistas como Nature Nanotechnology (edição especial COVID-19), The Lancet, The Lancet Oncology, ACS Nano, Adv. Functional Materials, Trends in Cancer, JACS, Angewandte Chemie, ACS Central Science, ACS Sensors, Biomaterials Science, ACS Applied Bio Mat, Adv. Healthcare Materials, Analytical & Bioanalytical Chemistry e BioTechniques. Além disso, foram apresentados e aprovados 8 pedidos de patente internacionais para plataformas baseadas em nanomateriais para terapia e diagnóstico do cancro. Recebeu também várias distinções internacionais, incluindo a lista de Cientistas Mundiais dos 2% Principais de 2022 da Universidade de Stanford, o Prémio de Investigador Jovem de Nanomateriais 2020, o Investigador Emergente em Ciência de Biomateriais de 2021, um dos 2% mais citados em Nanociência/Nanotecnologia de acordo com a PLOS Biology, os Prémios Wellcome Image 2017, o Prémio de Investigador da Nano-Micro Letters e o Prémio de Imagem do National Cancer Institute.
 


JOANA RIBEIRO

Joana Ribeiro é licenciada em Análises Clínicas, mestre em Medicina e Oncologia Molecular e doutorada em Investigação Clínica e de Serviços de Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Publicou cerca de 27 artigos em revistas internacionais na área da oncologia molecular e virologia. 
 
Iniciou a sua carreira na área da investigação como bolseira da LPCC-Norte (Liga Portuguesa Contra o Cancro), no IPO-Porto, onde desenvolveu o seu projeto de mestrado intitulado ’Genetic markers of HPV infection and cervical cancer: clinical utility’.
Em 2016, recebeu uma bolsa mista da FCT para estudar o papel do vírus do EBV  no carcinoma gástrico. O projeto iniciou-se no grupo de Oncologia Molecular e Patologia Viral do IPO-Porto, onde foram realizados estudos epidemiológicos e moleculares dos carcinomas gástricos associados ao EBV, tendo sido complementado com estudos in vitro realizados no Imperial College London, que tiveram como objetivo explorar diferentes vias de carcinogenese do EBV nas células epiteliais do estômago. 
 
Ao longo da sua carreira, participou em diferentes projetos de investigação na área da oncologia, incluindo o prestigiado 1000 genomes project. A sua experiência na área de oncologia molecular foi recentemente reconhecida com o grau de equivalência ao programa especializado de treino para cientistas regulamentado pela Academy for Healthcare Science do Reino Unido. Atualmente, trabalha como Clinical Scientist  no serviço de Hematologia Molecular e Genética dos Hospitais da Universidade de Oxford, onde é responsável por analisar dados obtidos através de Whole Genome Sequencing em tumores sólidos avançados.
 


MIREIA-CASTILLO
Fundação Champalimaud (nota biográfica a anunciar brevemente)