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LPCC promove rastreios ao cancro oral nas prisões portuguesas

Reclusos constituem grupo de risco para o Cancro Oral
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) promoveu sessões de rastreio oral no Estabelecimento Prisional da Carregueira, no dia 11 de fevereiro (sábado), e na prisão de Vale de Judeus, no dia 18 de fevereiro. A próxima sessão será no Estabelecimento Prisional de Tires, no dia 15 de abril.
O rastreio consiste na observação da cavidade oral pelo médico dentista ,que irá identificar casos suspeitos de cancro oral ou lesões pré-malignas, de forma aos utentes terem posteriormente o tratamento apropriado.
Esta iniciativa decorre do protocolo assinado com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) em outubro passado, que pretende abranger 20 estabelecimentos prisionais nacionais, de Norte a Sul do País, num total de cerca de 3830 reclusos (homens e mulheres) em Portugal.
A realização de um projeto piloto de rastreio ao cancro oral, recentemente promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), foi o ponto de partida para a identificação da necessidade de estender o rastreio ao resto do País. A LPCC promoveu o rastreio junto de mais de 80 reclusos do EPL, maioritariamente fumadores, que voluntariamente fizeram o rastreio.
“Face à experiência que tivemos no EPL, com elevada participação dos reclusos, e onde foram detetados uma lesão maligna e 2 lesões pré-malignas, a LPCC decidiu estender o rastreio a outros estabelecimentos prisionais do país, para a realização de rastreios, com o apoio da DGRSP”, explica o presidente da LPCC, Engº Francisco Cavaleiro de Ferreira, que alerta para o facto dos reclusos constituírem um grupo de risco para o desenvolvimento do cancro oral.
Os rastreios serão promovidos junto de reclusos com idade igual ou superior a 40 anos. Os casos suspeitos identificados a partir do rastreio ao cancro oral, serão depois encaminhados para o Serviço Nacional de Saúde.
Esta iniciativa dá resposta à missão de garantir à população reclusa o acesso a cuidados de saúde em condições de qualidade equiparadas às que são asseguradas a todos os cidadãos e, neste caso em particular, no acesso ao rastreio.
A maior parte da população reclusa é do sexo masculino (cerca de 93 por cento), sendo que 52 por cento tem idade igual ou superior a 40 anos, com elevada prevalência de consumo de tabaco.
O cancro oral é identificado com um conjunto de tumores malignos que afetam qualquer localização da cavidade oral, dos lábios à garganta. É o 6º cancro mais comum em todo o mundo, o que corresponde a cerca de 2,8 por cento de todas as neoplasias, sendo mais frequente nos homens, acima dos 40 anos de idade.
O tabaco e o álcool são os principais fatores de risco para o desenvolvimento deste cancro. O índice de mortalidade do cancro oral é elevado pois, por norma, é assintomático e o diagnóstico precoce e a realização de rastreios a única forma de obter um melhor prognóstico quer para o tratamento, quer para a sobrevida.
O rastreio consiste na observação da cavidade oral pelo médico dentista ,que irá identificar casos suspeitos de cancro oral ou lesões pré-malignas, de forma aos utentes terem posteriormente o tratamento apropriado.
Esta iniciativa decorre do protocolo assinado com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) em outubro passado, que pretende abranger 20 estabelecimentos prisionais nacionais, de Norte a Sul do País, num total de cerca de 3830 reclusos (homens e mulheres) em Portugal.
A realização de um projeto piloto de rastreio ao cancro oral, recentemente promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), foi o ponto de partida para a identificação da necessidade de estender o rastreio ao resto do País. A LPCC promoveu o rastreio junto de mais de 80 reclusos do EPL, maioritariamente fumadores, que voluntariamente fizeram o rastreio.
“Face à experiência que tivemos no EPL, com elevada participação dos reclusos, e onde foram detetados uma lesão maligna e 2 lesões pré-malignas, a LPCC decidiu estender o rastreio a outros estabelecimentos prisionais do país, para a realização de rastreios, com o apoio da DGRSP”, explica o presidente da LPCC, Engº Francisco Cavaleiro de Ferreira, que alerta para o facto dos reclusos constituírem um grupo de risco para o desenvolvimento do cancro oral.
Os rastreios serão promovidos junto de reclusos com idade igual ou superior a 40 anos. Os casos suspeitos identificados a partir do rastreio ao cancro oral, serão depois encaminhados para o Serviço Nacional de Saúde.
Esta iniciativa dá resposta à missão de garantir à população reclusa o acesso a cuidados de saúde em condições de qualidade equiparadas às que são asseguradas a todos os cidadãos e, neste caso em particular, no acesso ao rastreio.
A maior parte da população reclusa é do sexo masculino (cerca de 93 por cento), sendo que 52 por cento tem idade igual ou superior a 40 anos, com elevada prevalência de consumo de tabaco.
O cancro oral é identificado com um conjunto de tumores malignos que afetam qualquer localização da cavidade oral, dos lábios à garganta. É o 6º cancro mais comum em todo o mundo, o que corresponde a cerca de 2,8 por cento de todas as neoplasias, sendo mais frequente nos homens, acima dos 40 anos de idade.
O tabaco e o álcool são os principais fatores de risco para o desenvolvimento deste cancro. O índice de mortalidade do cancro oral é elevado pois, por norma, é assintomático e o diagnóstico precoce e a realização de rastreios a única forma de obter um melhor prognóstico quer para o tratamento, quer para a sobrevida.
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