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Prevenir o cancro da mama é o primeiro gesto para o vencer

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O Cancro

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O Cancro da Mama

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Prevenção

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Tratamento

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Apoio à mulher

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Informações

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O Cancro

Neste capítulo é contextualizado o processo de divisão celular (mitose) e o surgimento de um tumor.

No mundo inteiro, milhões de pessoas vivem com o diagnóstico de cancro. Mas o que é o cancro?

O cancro tem início nas células. Um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.

Algumas vezes, dá-se uma multiplicação desordenada e descontrolada das células: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células forma um tumor.

Ilustração da divisão celular “normal” versus “irregular”

Nem todos os tumores correspondem a cancro. Os tumores podem ser benignos ou malignos.

  • Os tumores benignos não são cancro. Raramente põem a vida em risco, podem ser removidos e, por vezes, regridem. As células dos tumores benignos não se “espalham”, ou seja, não disseminam para os tecidos em volta ou para outras partes do organismo (metastização à distância);
  • Os tumores malignos são cancro. São mais graves que os tumores benignos. Podem colocar a vida em risco e após serem removidos, podem voltar a crescer. As células dos tumores malignos podem invadir e danificar os tecidos e órgãos circundantes. Por vezes, libertam-se do tumor primitivo (primário) e entram na corrente sanguínea ou no sistema linfático (metastização), formando novos tumores noutros órgãos (secundários ou metastizados). Por exemplo, se o cancro da mama metastizar para os ossos, as células cancerígenas nos ossos serão células de cancro da mama. Neste caso, estamos perante um cancro da mama secundário ou metastizado, e não um tumor ósseo, devendo ser tratado como cancro da mama.
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O Cancro da Mama

Neste capítulo serão abordados os seguintes temas:

  • Anatomia da mama;
  • Fatores de risco de cancro da mama;
  • Incidência, mortalidade e sobrevivência;

Anatomia da mama

As glândulas mamárias estão situadas no tórax e têm como principal função a secreção de leite durante a amamentação. Cada mama encontra-se dividida em 15 a 20 secções, os chamados lobos.

Os lobos contêm muitos lóbulos mais pequenos que resultam do agrupamento de pequenas glândulas (ácinos) que produzem leite. O leite flui dos lóbulos até ao mamilo, através de uns tubos finos, os ductos. O mamilo está no centro de uma área mais escura da pele - a aréola.

O espaço entre os lóbulos e os ductos é preenchido com gordura e por tecido fibroso.

Ilustração da anatomia da mama

O cancro da mama é um tumor maligno que se desenvolve nas células da mama. Habitualmente apresenta-se como uma massa dura e irregular que, quando palpada, se diferencia do resto da mama pela consistência. A grande maioria dos tumores da mama caracteriza-se por se desenvolver nas células epiteliais do tecido mamário, denominando-se carcinomas. Uma pequena percentagem de tumores desenvolve-se a partir de outras células, correspondendo, por exemplo, a sarcomas e linfomas da mama.

Um importante componente da mama são os vasos linfáticos, que transportam um líquido límpido - a linfa. Os vasos linfáticos terminam em órgãos pequenos e arredondados - os gânglios linfáticos. Encontram-se grupos de gânglios linfáticos na mama, nas axilas (debaixo do braço), acima da clavícula e em muitas outras partes do corpo. Os gânglios linfáticos “prendem” e retêm bactérias, células cancerígenas, ou outras substâncias, que se podem encontrar no sistema linfático. Quando as células de cancro da mama entram no sistema linfático, podem ser encontradas nos gânglios linfáticos.

Quase todos os carcinomas da mama têm origem nos ductos ou nos lóbulos e podem ser:

  • “In situ” - são tumores limitados aos epitélios dos ductos ou dos lóbulos, não havendo invasão do restante tecido mamário nem de outros órgãos.
  • Invasivos - são tumores que têm origem nos epitélios dos ductos ou dos lóbulos e invadem os tecidos vizinhos (gordura, estroma e vasos).

Os carcinomas da mama são habitualmente designados por: carcinoma ductal in situ (CDIS); carcinoma lobular in situ (CLIS); carcinoma ductal invasivo (CDI); carcinoma lobular invasivo (CLI). Além destes, podem encontrar-se outros tipos de carcinomas, nomeadamente o carcinoma inflamatório, que corresponde a um tumor invasivo caracterizado por dor, calor, rubor e outras modificações da pele.

Fatores de risco de cancro da mama

A investigação tem demonstrado que não existe uma causa única para o aparecimento do cancro da mama. Trata-se de uma doença heterogénea que resulta da conjugação de fatores genéticos, metabólicos e ambientais, onde se incluem as opções reprodutivas e comportamentais da mulher.

1 em cada 10 mulheres irá desenvolver um cancro da mama durante a sua vida.
O cancro da mama não pode ser evitado!
A melhor resposta é o rastreio.

Consideram-se fatores de risco que aumentam a incidência de cancro da mama:

  • Envelhecimento;
  • Menarca (primeira menstruação) antes dos 12 anos e menopausa (última menstruação) após os 55 anos;
  • Exposição a algumas hormonas femininas;
  • Nuliparidade (ausência de gravidez);
  • Primeira gravidez tardia (após os 35 anos);
  • Antecedentes pessoais de cancro da mama;
  • Obesidade na pós-menopausa;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Sedentarismo e falta de exercício físico;
  • Antecedentes familiares / hereditários.

Apesar de não se poder identificar uma única causa para o cancro, a prevenção é possível. A hipótese de cancro não é eliminada, mas o risco de o desenvolver pode ser consideravelmente reduzido. Como? Atendendo aos seguintes comportamentos:

  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Praticar exercício físico de forma regular;
  • Manter um peso adequado;
  • Fazer uma alimentação variada e equilibrada;

Não se podendo garantir a prevenção do cancro da mama através da adoção de um estilo de vida saudável, torna-se fundamental a sua deteção precoce.

A cada dia 16 novos casos, 4 mortes.
O cancro da mama não pode ser evitado!
A melhor resposta é o rastreio.

O médico pode informar acerca do risco para cancro da mama, bem como sobre a idade de início da deteção precoce e o intervalo e tipo de exames adequados a cada situação.

Incidência, mortalidade e sobrevivência

O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres e corresponde à segunda causa de morte por cancro.

Em Portugal, anualmente, são detetados cerca de 6000 novos casos de cancro da mama e aproximadamente 1500 mulheres morrem com esta doença. O cancro da mama não afeta apenas a mulher. Cerca de 1% de todos os cancros da mama ocorrem no homem.

Em Portugal, cerca de 1% de todos os cancros da mama são no homem.

Grande parte da informação apresentada sobre o cancro da mama é, também, aplicável a homens com cancro da mama.

À semelhança de outros países da Europa, em Portugal tem-se observado um aumento da incidência (número de novos casos por ano) do cancro da mama. No entanto, verifica-se uma diminuição progressiva da mortalidade e um aumento da taxa de sobrevivência, o que se deve, por um lado, à introdução do diagnóstico precoce através de programas de rastreio que permitem a deteção de lesões malignas em estadio inicial e, por outro lado, à introdução de tratamentos cada vez mais eficazes.

Na verdade, a investigação científica no âmbito do cancro da mama tem progredido de forma muito significativa, permitindo responder a questões relacionadas com os fatores de risco para cancro da mama e descobrir novos modos de prevenção, deteção e tratamento.

Estes avanços científicos e tecnológicos, ao reduzirem a mortalidade e aumentarem a sobrevivência, têm contribuído para a diminuição do estigma associado à doença e para a desmistificação do cancro como uma sentença inelutável de morte.

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Prevenção do Cancro da Mama

Neste capítulo descrevem-se as principais formas de deteção precoce de cancro da mama.

É muito importante fazer exames antes de surgirem quaisquer sinais ou sintomas. Só assim os médicos poderão detetar e tratar precocemente o cancro. Se o cancro for detetado precocemente, a probabilidade do tratamento ser eficaz e bem sucedido é muito mais elevada.

O médico pode sugerir a realização de exames antes do aparecimento de quaisquer sinais ou sintomas. Os exames mais utilizados são:

  • Exame clínico da mama;
  • Mamografia (de rastreio ou de diagnóstico);
  • Ecografia mamária.

Para a deteção precoce do cancro da mama, é recomendado que:

  • Mulheres com 40 anos ou mais, façam uma mamografia (raio-X da mama) anualmente ou cada dois anos;
  • Mulheres que apresentem um risco aumentado (familiar ou hereditário) para cancro da mama consultem o médico antes dos 40 anos de idade com vista à realização de uma mamografia. Nestas circunstâncias, deve haver um esclarecimento adequado sobre a periodicidade da realização destes exames ou de outros (por exemplo a ressonância magnética);
  • Mulheres com idade superior a 45 anos que participem nos Programas de Rastreio de Cancro da Mama, repitam o exame de rastreio cada 2 anos.
O Rastreio de Cancro da Mama é uma atividade de medicina preventiva cientificamente reconhecida e que consiste na realização de uma mamografia todos os dois anos.
É dirigido às mulheres com idade entre os 45 e os 69 anos. Se ainda não tem os 45 anos, deve procurar ser seguida pelo seu médico de família ou ginecologista.

A mamografia mostra, muitas vezes, um nódulo (ou caroço) na mama, antes que este possa ser sentido ou palpado. Pode, também, mostrar um conjunto de pequenas partículas de cálcio, chamadas microcalcificações. Tanto os nódulos como as microcalcificações podem ser sinais de cancro.

Se o médico identificar uma área anormal na mamografia, pode pedir que esta seja repetida ou, se considerar adequado, fazer uma biópsia. A biópsia é o único método através do qual se pode obter um diagnóstico exato.

A mamografia é o melhor método disponível para se detetar o cancro em fase precoce. No entanto:

  • A mamografia pode não detetar alguns cancros que estejam já presentes. São os chamados "falsos negativos";
  • A mamografia pode detetar alguma alteração que, mais tarde, se verifique não ser um cancro. São os chamados "falsos positivos";
  • Alguns tumores, de crescimento rápido, podem já se ter metastizado para outras partes do corpo, antes que a mamografia os tenha detetado;
  • A mamografia, ainda que em doses muito pequenas, usa radiação.

Rastreio de cancro da mama

O Rastreio de Cancro da Mama é uma atividade de medicina preventiva cientificamente reconhecida e que consiste na realização de uma mamografia a cada dois anos.

  • Rastreio Ícone rastreio
  • Participar Ícone participar
  • Mamografia Ícone mamografia
  • Resultado Ícone resultado
  • Esclarecimento Ícone esclarecimentos de dúvidas
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O que é o Rastreio Cancro da Mama?

É uma atividade de medicina preventiva, cientificamente reconhecida, que consiste na realização de uma mamografia a cada dois anos.

O Rastreio é dirigido às mulheres com idade entre os 45 e os 69 anos. A participação é gratuita.

Se ainda não tem 45 anos, deve procurar ser seguida pelo seu médico assistente.

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Como participar / Convocatória

Imagem com a silhueta de uma mulher e ao lado 3 ícones: carta, telefone ou SMS

Se já fez rastreio em anos anteriores, receberá uma carta em sua casa com a indicação da data, hora e local onde poderá realizar a mamografia.
Também poderá ser convocada por contacto telefónico ou via SMS.

Se nunca participou, tem entre 45 e 69 anos e está inscrita num Centro de Saúde, verifique no seu Centro de Saúde se os dados da sua residência e contactos telefónicos estão atualizados, de forma a também poder receber convocatória.

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Ícone mamografia

A mamografia

Unidade móvel de mamografia

Na Unidade, realiza a mamografia de rastreio após responder a algumas questões e assinar a ficha de inscrição.

Deve fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão (ou o Bilhete de Identidade e o Cartão de Utente do Serviço Nacional de Saúde).

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Ícone resultado

O resultado da mamografia

Ícone que exemplifica dupla leitura da mamografia

A mamografia será avaliada por uma equipa de médicos radiologistas com larga experiência em mamografia.

Cada exame é “lido” por 2 radiologistas, desconhecendo cada um deles o resultado que o outro atribuiu (dupla leitura cega). As discrepâncias são avaliadas por toda a equipa de médicos radiologistas.

O resultado será enviado para o Centro de Saúde onde realizou o Rastreio no prazo médio de 3 semanas. Solicite-o ao seu Médico de Família.

Se a equipa de radiologistas tiver alguma dúvida, mesmo que mínima, na avaliação do seu exame (em média, apenas acontece em cerca de 4% dos casos) será convocada para realizar um exame clínico de aferição, onde poderá repetir a mamografia e realizar eventuais exames adicionais.

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Ícone esclarecimentos de dúvidas

Esclarecimento de dúvidas

2 ícones: médico e hospital

Em caso de dúvida, será chamada para realizar exames adicionais na Unidade de Aferição.

Repetir o exame não significa necessariamente que tem um problema. Na grande maioria dos casos, repetir o exame serve apenas para acabar com qualquer dúvida.

Caso seja necessário estudar melhor a situação, poderá ter que fazer um estudo adicional em hospital preparado para o efeito e cuja marcação será por nós assegurada no mais curto intervalo de tempo possível.

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Tratamento do cancro da mama

Neste capítulo são descritos, de forma genérica, os tipos de tratamento para o cancro da mama: cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal (hormonoterapia).

O tratamento do cancro da mama depende, entre outros fatores, das características específicas do tipo de cancro, da idade e do estado de saúde da doente. A equipa médica opta pelo tratamento ou pela combinação de tratamentos mais adequados a cada caso.

Cirurgia

É o principal tratamento local, através do qual é removido o tumor da mama. Existem diferentes tipos de cirurgia, que variam de acordo com a fase evolutiva e tamanho do tumor, a sua localização, ou a dimensão da mama.

Quimioterapia

A quimioterapia consiste na administração, por via endovenosa ou oral, de um conjunto de agentes químicos citotóxicos (fármacos) que retardam a multiplicação descontrolada das células malignas, tendo em vista impedir a progressão da doença. É considerada uma terapêutica sistémica dado que os fármacos entram na corrente sanguínea e circulam por todo o organismo. Este tratamento irá depender de vários fatores, como o tipo de tumor, a invasão dos gânglios linfáticos, as características da doente, entre outros.

A quimioterapia é habitualmente administrada em regime ambulatório (ou seja, a mulher não fica internada) e a sua duração é variável.

A quimioterapia pode ser administrada anteriormente à realização da cirurgia, quando é necessário reduzir o tamanho do tumor para posteriormente realizar uma cirurgia conservadora da mama, sendo denominada quimioterapia primária ou neoadjuvante. Com muita frequência é administrado como um tratamento complementar à cirurgia (quimioterapia adjuvante), com o objetivo de prevenir que as células cancerígenas possam atingir outros órgãos.

Radioterapia

A radioterapia consiste na utilização de raios de alta energia, diretamente direcionados ao restante tecido mamário (em caso de cirurgia conservadora), à parede torácica (no caso de mastectomia), à axila e à zona supraclavicular, locais de possível disseminação das células tumorais. É portanto um tratamento locorregional, que tem por objetivo destruir as células malignas que possam ter permanecido após a cirurgia.

Cada tratamento de radioterapia dura habitualmente apenas alguns minutos e, geralmente, é administrado à mesma hora, diariamente (com paragem ao fim de semana), durante 3 a 6 semanas.

Terapia hormonal (ou hormonoterapia)

Na sequência dos tratamentos anteriores, a mulher pode ser medicada com algum tipo de terapia hormonal, de forma a contribuir para a prevenção de uma recorrência do cancro da mama. A terapia hormonal (hormonoterapia) é utilizada nos casos de tumores com receptores hormonais positivos (RH+) e consiste na administração de fármacos que têm como objetivo impedir que as células malignas continuem a proliferar. Em alguns casos, é necessário remover os ovários ou suspender o seu funcionamento, dado que são a principal fonte de produção de estrogénios no organismo.

Embora estes medicamentos não causem efeitos secundários significativos e não interfiram com a rotina diária da mulher, associam-se ao aparecimento precoce ou ao agravamento dos sintomas da menopausa.

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Apoio à mulher com cancro da mama

Neste capítulo abordamos os diferentes tipos de apoio que a Liga Portuguesa Contra o Cancro disponibiliza ao doente e à sua família, cumprindo assim a sua missão.

Este apoio concretiza-se nas vertentes: informativa, emocional, ocupacional, psicológica, material e jurídica.

Uma das principais finalidades da Liga Portuguesa Contra o Cancro é o apoio ao doente e à família e que se concretiza em várias vertentes: informativo, emocional, ocupacional, psicológico, material e jurídico.

Apoio informativo

Este apoio expressa-se pela orientação dos utentes/doentes, no esclarecimento sobre direitos e deveres, e na informação sobre os serviços disponíveis na Liga Portuguesa Contra o Cancro

Apoio emocional (entreajuda)

O apoio emocional decorre da partilha de experiências e formas de lidar entre doentes que viveram a mesma doença oncológica (entreajuda) e permite o alívio de preocupações, medos e inseguranças.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro promove, neste âmbito, o Movimento Vencer e Viver. As voluntárias deste movimento apoiam todas as mulheres e respetivas famílias e amigos, desde o momento em que é diagnosticado um cancro da mama.

O Movimento é constituído por voluntárias que, em comum, partilham a experiência de cancro da mama e que oferecem um testemunho de igual para igual, sendo exemplo que “é possível vencer o cancro”.
Além disso, no MVV disponibiliza-se uma grande diversidade de materiais ortopédicos, adequados às necessidades da mulher que realiza tratamento para o cancro da mama e a preços reduzidos.

Apoio emocional - Movimento Vencer e Viver da LPCC

Apoio ocupacional

Visa a valorização das capacidades do doente, a aquisição de novas competências, bem como a redução do isolamento e a melhoria da autoestima.

Apoio psicológico

Pelo desgaste emocional que o cancro da mama e os respetivos tratamentos podem causar à mulher e família, poderá ser importante recorrer à ajuda de um psicólogo.

O apoio psicológico traduz-se na intervenção especializada por psicólogos com formação na área da oncologia e visa a redução do impacto negativo da doença e dos respetivos tratamentos, ajudando a promover o bem-estar emocional, a saúde mental e a qualidade de vida dos doentes oncológicos e familiares, ao longo de todas as fases da doença.

Este apoio poderá ser obtido numa Unidade de Psico-Oncologia da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em horário da sua preferência. As consultas são gratuitas.

Alguns sinais sugestivos para se solicitado o apoio psicológico:

  • Sentimentos persistentes de tristeza, culpa ou desespero;
  • Agitação e ansiedade;
  • Isolamento social;
  • Dificuldade em lidar com a imagem corporal;
  • Problemas no relacionamento conjugal e/ou alterações no ambiente familiar;
  • Dificuldade em aceitar e lidar com os tratamentos;
  • Perda de interesse nas atividades habitualmente realizadas.

Se algum destes ou outros sintomas ocorrerem, em qualquer uma das etapas da doença, o acompanhamento psicológico especializado poderá ajudar a:

  • Expressar medos e dúvidas associadas ao diagnóstico e tratamento do cancro da mama;
  •  Desenvolver melhores formas de lidar com as mudanças físicas e no estilo de vida;
  • Lidar com dificuldades ao nível da relação conjugal e comunicação com os filhos;
  • Promover a adesão aos tratamentos;
  • Prevenir e reduzir níveis de ansiedade e depressão;
  • Descobrir e potenciar capacidades próprias e a aceitar-se a si mesma e às novas circunstâncias de vida.
Mais informações sobre consultas de psico-oncologia

Apoio material

Visa o apoio ao doente oncológico e família, com carências de natureza económica e traduz-se no apoio na aquisição de materiais ortopédicos, medicação não comparticipada, deslocações a tratamentos e outras despesas associadas à doença oncológica.

A atribuição deste apoio material é realizada através de um exigente processo de apreciação técnica e consubstanciado em informação recolhida de várias fontes. A intervenção da LPCC apenas tem lugar quando esgotados os mecanismos estatais de apoio ou quando se verifiquem impedimentos de ordem burocrática, suscetíveis de agravar o estado de saúde do doente ou o equilíbrio familiar.

Apoio jurídico

Através da emissão de pareceres relacionados com os direitos do doente oncológico ou do sobrevivente.

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Educação para a saúde sobre cancro da mama para mulheres cegas e amblíopes

De uma forma geral, às pessoas com deficiência ou incapacidade visual é dificultado o acesso a informação ou serviços de saúde, pela falta de informação em suportes adequados. Com este projeto pretende criar-se conteúdos sobre prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama, com o objetivo de facilitar o acesso à informação junto de pessoas portadoras de deficiência visual, e melhorar as condições de atendimento destas pessoas junto dos serviços de Rastreio de Cancro da Mama (RCM).

Os objetivos deste projeto são:

  1. Aumentar e melhorar os conhecimentos sobre o cancro da mama e sua prevenção junto das mulheres portadoras de deficiência visual;
  2. Eliminar as barreiras suscetíveis de impedir a participação das mulheres em processos de diagnóstico precoce do cancro da mama.

Em Março de 2014 foi submetida uma candidatura a financiamento ao Programa EDP Solidária 2014 da Fundação EDP, processo através do qual este projeto foi selecionado, entre mais de 850 candidaturas.

Para ter acesso a outros materiais e informações de projeto consulte a página: www.ligacontracancro.pt/educacaoinclusiva ou entre em contacto com o Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro: nucleocentro@ligacontracancro.pt ou 239 487 490.

Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC)

www.ligacontracancro.pt

Logo da liga portuguesa contra o cancro

A história da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) cruza-se com a da sociedade, em particular com alterações introduzidas pela Revolução Industrial.

No final do século XIX, constatou-se um aumento do absentismo nas empresas, provocado por um conjunto de doenças, entre as quais o cancro. O mundo ocidental encetou a criação de estruturas de luta contra esta doença que, para além da elevada taxa de mortalidade, passou a representar um estigma para os doentes, ao ponto de se afirmar como um flagelo social.

É neste contexto de forte expansão das doenças oncológicas e, simultaneamente, de progressos ao nível dos cuidados médicos prestados aos doentes que, em 1931, um conjunto de mulheres, entre elas Mécia Mouzinho de Albuquerque e a Condessa de Murça, criaram a Comissão Iniciativa Particular de Luta Contra o Cancro. Durante dez anos este grupo desenvolveu um trabalho notável e bastante inovador para a época, aliando à ideia da prevenção do cancro, a da promoção da saúde. Além disso, organizaram peditórios e cativaram muitas pessoas influentes que se foram aliando a esta causa.

Por proposta do Prof. Doutor Francisco Gentil, a 4 de Abril de 1941 é fundada legalmente a Liga Portuguesa Contra o Cancro, assente em dois princípios fundamentais: a Humanização e a Solidariedade.

Tendo em consideração a necessidade de intervir a nível nacional no estudo científico do cancro, na difusão dos meios técnicos de combate à doença e no auxílio aos trabalhos de investigação desenvolvidos nos laboratórios do Instituto Português de Oncologia, tornou-se necessária a regulamentação e a criação de Núcleos Regionais, previstos nos seus Estatutos, o que veio a ser concretizado em 1965.

Se, no seu início, a Liga procurou suprir as carências do Estado em matéria de financiamento do tratamento do cancro, angariando fundos para custear tudo o que à doença dizia respeito (do equipamento hospitalar à roupa de cama do hospital, hoje este apoio é mais amplo. A Liga passou a mobilizar os seus recursos financeiros para iniciativas mais orientadas para a prevenção do cancro e apoio à investigação, nunca descurando o apoio ao doente.

Ao longo destes anos, diversos organismos do Estado e da Sociedade Civil têm reconhecido o fundamental papel social da LPCC.

  • Em 1966 foi conferido pelo Presidente da República o título de Membro Honorário da Ordem de Benemerência;
  • Em 1985 foi declarada como Instituição de Utilidade Pública, por despacho do Primeiro-Ministro publicado no Diário da República n.º 99, II Série, de 30 de Abril;
  • Em 2006 foi conferido o título de Membro Honorário da Ordem Militar de Cristo, pelo Grão-Mestre das Ordens Honoríficas Portuguesas, o Presidente da República Portuguesa.

Atualmente, a LPCC assume-se como a entidade de referência nacional no apoio ao doente oncológico e família, na promoção da saúde, na prevenção do cancro e no estímulo à formação e investigação em oncologia.

Os voluntários e os profissionais que desenvolvem a sua atividade na LPCC regem-se pelos princípios da Humanização e Solidariedade e pelos seguintes valores: Sensibilidade; Equidade; Ética; Respeito; Compromisso; Responsabilidade; Transparência.

Linha Cancro: 808 255 255
Seg. a Sex. das 9h às 20h (dias úteis)

É uma linha de apoio à pessoa com cancro da Liga Portuguesa contra o Cancro. O objectivo da Linha Cancro é informar e apoiar a pessoa com cancro e a sua família ou amigos, em aspectos que digam respeito à doença, associações de doentes existentes, direitos dos doentes e instituições ou centros de tratamento.

Tem como objectivo a criação de um serviço de referência no apoio à Pessoa com cancro e seus familiares.

ACAPO

www.acapo.pt

Logo da ACAPO

A ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal - é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que representa, a nível nacional e internacional, os cidadãos portugueses com deficiência visual.

Possui atualmente, para além da sua sede em Lisboa, mais 13 Delegações distribuídas pelo Continente e lhas, com técnicos especializados, capazes de responder às efetivas necessidades das pessoas cegas e com baixa visão, suas famílias e comunidades envolventes. Para a habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência visual dispõe de equipas técnicas multidisciplinares, integrando Técnicos de Serviço Social, Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais, Técnicos de Reabilitação, Animadores Sociais, Técnicos de Braille e Técnicos especializados em novas tecnologias. Já este ano, viu o seu sistema de gestão da qualidade, no domínio da representação dos interesses das pessoas com deficiência visual a nível nacional e internacional, certificado pela Associação Portuguesa da Certificação (APCER), segundo a norma ISO 9001:2008.

A ACAPO tendo como missão a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos portugueses com deficiência visual, direciona a sua atuação em duas grandes áreas de intervenção: a defesa e representação dos interesses e direitos das pessoas cegas e amblíopes e a prestação de serviços a associados e utentes.

Europa Donna

www.europadonna.org

Logo DONNA

EUROPA DONNA (ED), a Coligação Europeia Contra o Cancro da Mama, é uma organização independente, sem fins lucrativos, cujos membros filiados são organizações de países de toda a Europa. Em Portugal a Europa Donna é representada e desenvolve a sua atividade através da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

A Coligação desenvolve a sua atividade no sentido de aumentar a tomada de consciência para o cancro de mama, para mobilizar o apoio das mulheres europeias na sensibilização e educação para a saúde, o rastreio organizado, os melhores tratamentos e aumento do financiamento para a investigação. A ED representa os interesses das mulheres europeias sobre cancro de mama perante as autoridades locais e nacionais, bem como junto das instituições da UE. Promover a divulgação e intercâmbio de informação, atualizada e factual, sobre o cancro da mama em toda a Europa.

  1. Promover a sensibilização relativamente questões de mama.
  2. Realçar a necessidade de rastreio e a deteção precoce adequados.
  3. Promover a aplicação de tratamentos de acordo com os avanços científicos mais recentes.
  4. Assegurar a prestação de cuidados de apoio de qualidade, durante o tratamento e posteriormente.
  5. Defender a formação adequada dos profissionais de saúde.
  6. Defender e reconhecer publicamente as boas práticas e promover o seu desenvolvimento.
  7. Exigir a avaliação regular da qualidade do equipamento médico.
  8. Assegurar que todas as mulheres tenham pleno conhecimento das opções de tratamento que lhe são propostas, incluindo a sua participação em ensaios clínicos e o seu direito a uma segunda opinião
  9. Fomentar a investigação sobre o cancro da mama.

Fundação EDP

www.fundacaoedp.pt

Logo da fundação EDP

A Fundação EDP é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, criada pela EDP – Energias de Portugal, S.A. em dezembro de 2004.

A constituição da Fundação EDP veio consolidar o compromisso do Grupo EDP com o imperativo de cidadania, centrando a atividade no Desenvolvimento Sustentável e tendo por fins gerais, a promoção, o desenvolvimento e o apoio a iniciativas de natureza social, cultural, científica, tecnológica, educativa, ambiental e de defesa do património, com especial intervenção no setor energético. 

O EDP Solidária é um programa anual, promovido pela Fundação EDP, que tem como objetivo o apoio a projetos que melhorem a qualidade de vida de pessoas socialmente desfavorecidas, a integração de comunidades em risco de exclusão social e a promoção do empreendedorismo social.

Assumir uma vocação significa afirmar uma identidade própria, inspirando uma missão diferenciadora que a Fundação EDP se compromete a traduzir em valores e linhas estratégicas da sua atividade. 

Alinhada com a estratégia de sustentabilidade e com os valores do Grupo EDP, a Fundação EDP assume a missão de participar ativamente na afirmação do Grupo enquanto referência corporativa de inovação e transformação da sociedade portuguesa.

Sustentam estas linhas programáticas uma visão orientada por cinco valores inspiradores:

  • Soluções que geram Mudanças
  • Uma empresa mais aberta à Sociedade
  • Prestígio e Excelência na Cultura
  • Uma Ponte para a Ciência e Energia
  • Desafiar o Futuro

Os conteúdos da presente aplicação foram baseados nos disponíveis no site da Liga Portuguesa Contra o Cancro (www.ligacontracancro.pt), bem como de publicações de apoio à mulher com cancro da mama, nomeadamente Vencer e Viver o Cancro da Mama – ISBN: 9789899844612, LPCC-NRC, 2014.

Copyright 2015 Liga Portuguesa Contra o Cancro

Aplicação informática desenvolvida por Imagina®

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