Prémio de Jornalismo | 2015

O prémio de jornalismo da Liga Portuguesa Contra o Cancro, com o apoio da Sanofi Pasteur MSD, distingue há já 11 anos os trabalhos jornalísticos que melhor contribuem para a sensibilização da doença oncológica e ao mesmo tempo melhor divulgam os comportamentos de prevenção e evolução científica na área da oncologia. Em 2016 os premiados e participantes foram:

Sara Sá / VISÃO

"Cancro vais ter Luta"

A jornalista da VISÃO foi premiada na categoria de "Imprensa" pela reportagem "Cancro vais ter luta", sobre imunoterapia. 

"Cancro vais ter luta" é uma reportagem sobre imunoterapia, ou seja, "tratamentos inovadores que estimulam o sistema imunitário". A protagonista da história é Emily, a primeira criança com leucemia que se tornou “o rosto da esperança na imunoterapia”, e à qual se juntam vozes de outros doentes que participaram em ensaios clínicos a estas terapias inovadoras.
Segundo Sara Sá esta é “uma história de medicina, mas, sobretudo, uma história de amor. Dos médicos pelos seus doentes e dos pais pelos seus filhos”.
Sara Sá é jornalista há 15 anos, tendo acompanhado durante todo o seu percurso profissional a evolução no tratamento do cancro.

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Raquel Marinho e Nelson Marques SIC - Expresso

"Estou grávida, tenho cancro, e agora?"

Os jornalistas da SIC - Expresso foram premiados na categoria de "Audiovisuais" pela reportagem "Estou grávida, tenho cancro, e agora?”, sobre cancro na gravidez. 

"Estou grávida, tenho cancro, e agora?", narra a história de mulheres que tiveram de enfrentar o cancro na gravidez. “Uma situação muito rara, embora cada vez mais frequente: afeta cerca de uma a cada mil mulheres”.  Esta Reportagem Especial SIC-Expresso parte da reportagem "Filhos da Quimio", publicada por Nelson Marques na revista E do Expresso, e que também se apresentou a este concurso.
Até perto do início deste milénio, só existiam duas alternativas para quem estivesse nessa situação: ou abortar ou aguentar a gestação até que o feto tivesse viabilidade, induzindo o parto prematuramente para poder iniciar os tratamentos. Hoje, em alguns tipos de cancro, já é possível fazer tratamentos enquanto o bebé cresce na barriga da mãe.
Neste contexto de mudança de paradigma no tratamento das grávidas com cancro, esta reportagem mostra-nos a história de cinco mulheres que enfrentaram o cancro durante a gravidez.
​Nelson Marques, 36 anos, é jornalista da revista E do Expresso, salientando-se a distinção no European Best Cancer Reporter Award, ao conquistar, em 2009, um Best Merit Award pela "excelência do seu trabalho".
Raquel Marinho, jornalista da SIC desde 1996, venceu, entre outras distinções, vários prémios de reportagem, incluindo o Prémio de Jornalismo Direitos Humanos, Tolerância e Luta contra a Discriminação na Comunicação Social (atribuído pela Comissão Nacional da UNESCO e pelo Instituto da Comunicação Social) e a medalha de Ouro do Prémio Direitos Humanos da Assembleia da República.


Além de Nelson Marques e Raquel Marinho (autores), a equipa SIC Expresso integrou José Eduardo Zuzarte (imagem) e Andrés Gutierrez (edição)– SIC. 
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Marlene Carriço / Observador

“Quando o cancro da mama chega cedo demais”

A jornalista Marlene Carriço recebeu uma menção honrosa pela reportagem “Quando o cancro da mama chega cedo demais”, sobre o cancro da mama na mulher jovem.

Marlene Carriço, jornalista do Observador, conta a história das duas mulheres jovens que receberam o diagnóstico de cancro da mama, abordando várias problemáticas associadas a esta doença em idade mais jovem, e alertando para a importância da prevenção e sinais a ter em conta.
“Só uma pequena percentagem recebe a notícia antes de completar os 40” anos de idade.  7% é a percentagem de casos. Marlene Carriço, neste artigo, analisa a importância do corpo e da imagem, a mudança de horizontes, objetivos… e sonhos, entre eles a preservação da fertilidade.

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Cláudia Pinto / Notícias Magazine

“Na saúde e na doença”

A jornalista Cláudia Pinto recebeu a segunda menção honrosa pela reportagem “Na saúde e na doença”, sobre os cuidadores.

“Na saúde e na doença” narra a história de “amores que a doença não separou”, mas também relatos de quem viveu a doença sozinha pelo fim da relação no meio do processo de doença.
Falar dos cuidadores, mais precisamente dos homens que estiveram ao lado das suas namoradas, esposas, companheiras durante o processo de cancro da mama, foi o ponto de partida da jornalista Cláudia Pinto na procura de respostas para os desafios que se colocam à solidez das relações no processo de doença.

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Catarina Cruz / Cosmopolitan

“Leucemia Mieloide Crónica”

A jornalista Catarina Cruz participou com o artigo “Leucemia Mieloide Crónica”, publicado na revista feminina Cosmopolitan. Um artigo sobre a doença, evolução terapêutica, bem como sobre os sintomas e os primeiros sinais da doença.
Recuperando o Dia Internacional para a Sensibilização para a Leucemia Mieloide, Catarina Cruz  assinala, com este artigo, que "a doença faz parte da realidade de algumas pessoas por todo o mundo, e Portugal não é exceção (...), com cerca de 150 novos casos por ano". 
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Nelson Marques /  Expresso

"Cancro: as novas armas"

O jornalista Nelson Marques participou, ainda, no Prémio de Jornalismo da Liga Portuguesa Contra o Cancro/Sanofi Pasteur MSD com a reportagem intitulada "Cancro: as novas armas", um artigo contruído, a partir da conversa com várias referências internacionais na investigação sobre o cancro, sobre o potencial da imunoterapia. Um trabalho que explora os avanços desta terapia, invocada como responsável por uma “nova era" no tratamento do cancro, bem como os avanços noutra área promissora no combate à doença, a medicina de precisão.
“A semântica é bem conhecida dos 14 milhões de pessoas diagnosticadas com cancro a cada ano." O trabalho “Cancro: as novas armas” traz à discussão as buscas da comunidade científica por novas formas de combate à doença.

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Sónia Santos Dias / MoodMagazine

“O cancro é a nova epidemia”

A jornalista Sónia Santos Dias participou com a Entrevista alargada “O cancro é a nova epidemia”, um trabalho sobre o status quo do cancro, nomeadamente sobre as áreas de investigação em que se está a trabalhar, que tratamentos existem, formas de prevenção, entre outros temas.
Dados epidemiológicos sobre a doença no mundo são o mote para esta conversa. “Prevê-se que, daqui a dez anos, uma em cada duas pessoas venha a sofrer de cancro em algum momento da sua vida.” Números que Fátima Cardoso, vice-presidente da Associação Portuguesa de Investigação em Cancro e diretora da Unidade de Mama do Centro Clínico Champalimaud, denomina de “epidemia”.
Uma Entrevista que “nos conta em que estado está a investigação no mundo, para tentar travar este problema”.

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Marlene Carriço / Observador

“São mulheres. Tiveram cancro. E agora sorriem mais para a vida”

“São mulheres. Tiveram cancro. E agora sorriem mais para a vida”, é o título das oito histórias que a jornalista Marlene Carriço compilou em artigo e apresentou, também, à avaliação do júri do Prémio de Jornalismo da Liga Portuguesa Contra o Cancro /Sanofi Pasteur MSD.
No Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, 04 de fevereiro, a jornalista publicou o testemunho, na primeira pessoa, de oito mulheres, dos 20 aos 47 anos, a quem foi diagnosticado um tumor maligno. Um relato, em discurso direto, que mostra as armas necessárias e comuns destas mulheres no combate ao cancro e o “proveito positivo” que tiraram da doença.

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Christiana Martins / Expresso

“O Cancro não gosta de sorrisos”

O trabalho jornalístico “O Cancro não gosta de sorrisos”, da jornalista Christiana Martins assinalou, no dia 04 de fevereiro passado, o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro com  histórias que mostram como a palavra cancro ainda pode ser um tabu. À conversa com Nuno Miranda, diretor do Programa Nacional de Doenças Oncológicas (PNDO), a jornalista traça o panorama dos tumores mais mortíferos em Portugal, dando conta do estado da investigação e avanços médicos para cada um deles, bem como a medicação terapêutica disponível e seus resultados.
 Recordando que “todos os anos morrem em Portugal entre 20 e 25 mil pessoas em consequência de doenças oncológicas, que representam 10,3% das patologias diagnosticadas no país”, Christiana Martins foi procurar saber quão longe estamos da solução para a doença.
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Lucília Galha / Sábado

“Sim, matei quatro pessoas e defendo... a eutanásia”

Lucília Galha, que trabalha sobre o tema da morte assistida desde 2010, aborda neste trabalho, submetido à avaliação do júri do Prémio de Jornalismo da Liga Portuguesa Contra o Cancro /Sanofi Pasteur MSD, a questão da eutanásia. Com uma reflexão sobre as condições em que se pode morrer, o artigo “Sim, matei quatro pessoas e defendo... a eutanásia”, coloca na primeira pessoa a história de um médico português que defende o direito de escolher, em plena consciência, terminar um processo de doença irreversível.
Lucília Galha dá assim voz a um profissional de saúde que relata as histórias por trás das suas decisões.

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Olívia Santos / RDP Antena 1

“A dúvida ou a vida”

Jornalista, desde 2004, da Rádio Antena 1, Olívia Santos desenvolveu para o programa “Grande Reportagem” o trabalho “A dúvida ou a vida”. Numa altura em que a “ciência prova que a prevenção bem como a deteção precoce são determinantes para a cura do cancro”, o trabalho de Olívia Santos analisa o programa de acompanhamento personalizado, desenvolvido, pela Fundação Champalimaud, desde 2015. Um programa de monitorização e avaliação do risco oncológico e diagnóstico precoce, com o objetivo de prevenir o cancro. Uma reportagem sobre o programa e os casos, em resposta às questões: “quem pode apresentar-se a este programa e saber o que lhe reserva o futuro?”

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Catarina Baguinho e Nazaré Tocha / Revista Prevenir

“90% dos casos de Cancro da Mama devem-se ao estilo de vida”

No contexto do Prémio de Jornalismo da Liga Portuguesa Contra o Cancro e Sanofi Pasteur MSD, Catarinha Baguinho e Nazaré Tocha submeteram para avaliação do juri o artigo “90% dos casos de Cancro da Mama devem-se ao estilo de vida”.
A peça jornalística foi o tema principal da edição de outubro da Revista Prevenir, dando enfoque às estratégias de prevenção e cuidados ao nível do estilo de vida a adoptar.O artigo aborda ainda “o que está nas nossas mãos para que a doença seja detetada atempadamente” e os “trunfos das ciência” quando a doença é diagnosticada.  Um artigo realizado com a colaboração científica da Dra. Fátima cardoso, oncologista médica e diretora da Unidade de Mama do Centro clínico Champalimaud.

(Download do Artigo)
Teresa Soares / Visão

“Tenho cancro e então?”

“Tenho cancro e então?” é uma resportagem sobre a coragem de quem luta e mostra a doença, quando “lutar pela vida passa também pelo combate ao estigma e ao preconceito”.
Teresa Soares interpela diretamente quem ainda olha com estigma para as mulheres vítimas de cancro, relatando casos de coragem e frontalidade de quem assume simplesmente "Sim, tenho cancro".
O movimento Careca Power –  mulheres que se juntaram depois num grupo aberto no Facebook – ou histórias virais como a de Gerdi McKenna, são símbolos de uma luta que tantas mulheres partilham, e com os quais “se vai desfazendo o tabu”.

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Nelson Marques / Expresso

"Filhos da Quimio"

A reportagem “Filhos da Quimio”, de Nelson Marques, foi o ponto de partida para a Reportagem Especial SIC-Expresso, intitulada "Estou grávida, tenho cancro, e agora?”.
O jornalista do Expresso parte de 3 histórias de mulheres que enfrentaram o cancro na gravidez, mostrando as opções que tinham para manter a gestação até ao fim. Estas “são histórias de quem enfrentou o inimaginável” e que refletem a mudança de paradigma no tratamento das grávidas com cancro:  tratar o cancro, mas, ao mesmo tempo, proteger o feto em desenvolvimento.

(Download do Trabalho)
Marlene Carriço / Observador

“Histórias de quem abdicou de parte do corpo para evitar o cancro”

A jornalista Marlene Carriço submeteu, também, a concurso o trabalho jornalístico, publicado no Observador, com o título “Histórias de quem abdicou de parte do corpo para evitar o cancro”.
Divulgado no Dia Mundial da Luta Contra o Cancro,  o artigo mostra formas de antecipação  ao cancro, quando o jogo das probabilidades da genética e hereditariedade ditam o desequilíbrio da balança.
Os porquês, os requisitos e a vida depois das cirurgias profiláticas são o ponto de partida da jornalista para uma análise da realidade,  junto da Clínica do Risco do IPO de Lisboa.

(Download do Trabalho)

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