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Nuno

46 anos Pâncreas, 2015, Familiar
No dia 27 de janeiro de 2015, o meu pai deu entrada no hospital com sinais de fraqueza geral, falta de apetite e nível de glicemia elevados. Após a realização de uma TAC abdominal, foi-lhe diagnosticado um cancro no pâncreas com metástases no fígado. Uma bomba caiu sobre ele e sobre a minha mãe e irmão que estavam com ele. Foi internado nesse dia. O prognóstico era mau, nível IV, sem tratamento nem operação, mas ainda nos falaram entre 3 a 9 meses de vida. Faleceu 15 dias depois. Desde que foi internado, foi perdendo o apetite e as forças. Nos últimos dias já não conseguia sequer falar e nem engolir água. Durante estes 15 longos dias, nunca esteve sozinho. A mulher e os 4 filhos sempre estiveram com ele e conseguimos satisfazer o seu pedido de voltar para casa. Queria ganhar forças, comendo a comida da mulher para depois ser tratado. Mas de nada valeu. Teve que voltar para o hospital onde acabou por falecer. A todos os médicos, enfermeiros e auxiliares o nosso agradecimento por tudo o que fizeram por ele. Só nos resta pensar que já não está a sofrer e que, algures, está a olhar por nós. Beijos Pai.
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