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anatoMofISIologIa da larInge                                      31




                  Quando fazemos laringectomias parciais para a excisão de algum tumor,
            retiramos ou alteramos algum (ou alguns) destes esfíncteres. Por isso, os doentes
            engasgam-se e têm muitas vezes de fazer terapia da deglutição, para reaprende-
            rem a engolir sem se engasgarem. Existem pequenos truques de posicionamen-
            to da cabeça, espessante para os líquidos, entre outros truques, que ajudam a
            contornar o problema.
                  A laringe também é responsável pelo mecanismo da tosse. O encerramen-
            to das bandas ventriculares é o elemento fundamental deste mecanismo, permi-
            tindo alterações de pressão na subglote que permitem a tosse.



                  função fonatória
                  A produção de som pela laringe é um fenómeno relativamente passivo. A
            voz é produzida pelo ar expirado que passa pelas cordas vocais. Este, por meio
            de ajustes musculares, pressiona em diferentes graus a subglote, fazendo as cor-
            das vocais vibrarem e produzirem som. Este som é ampliado e modificado pelas
            cavidades de ressonância (faringe, cavidade bucal, seios perinasais e cavidade
            nasal) e pelos órgãos de articulação (lábios, dentes, língua, palato duro e mole)
            que cooperam na articulação de consoantes e vogais.


                                  figura 10 – fisiologia da voz


             Fonte: Gentilmente cedidas pelo Dr. Fernando Vilhena de Mendonça
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