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"É uma vitória para as mulheres": rastreio alargado do cancro da mama vai avançar
A Liga Portuguesa Contra o Cancro começa este mês a chamar as primeiras mulheres no novo modelo de rastreio contra o cancro da mama, que passa a abranger quem tem entre 45 e 74 anos.
“É uma vitória para as mulheres e para a população portuguesa”, diz diz Vítor Veloso, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, confiante de que o novo modelo de rastreio ao cancro da mama vai ajudar a “diminuir a mortalidade” e “ter uma sobrevivência com grande qualidade de vida”.
Tudo está preparado para o alargamento acontecer já em fevereiro. Até agora eram chamadas para o rastreio do cancro da mama mulheres entre os 50 e os 69 anos. Agora vão chamar quem tem entre 45 a 74.
A “prevenção, o diagnóstico precoce e os tratamentos atempados e adequados” são a receita para diminuir a mortalidade de um cancro que, segundo a Liga, pode ter uma taxa de cura superior a 90% se diagnosticado e tratado de forma precoce.
Os últimos dados, referentes a 2022, indicam que 9.000 mulheres foram diagnosticadas em Portugal e que 2.000 morreram.
“É um bom negócio para o Estado”
De acordo com o Governo, com este alargamento, prevê-se que sejam chamadas ao rastreio perto de 1 milhão de mulheres por ano. No entanto, questionado se tido apoio do Estado central, Vítor Veloso diz que não, “absolutamente nada”.
"O Estado paga unicamente a mamografia, portanto é um bom negócio para o Estado." O cancro da mama, tal como o do pulmão e dos pâncreas, são dos que mais preocupam a Liga Portuguesa.
Portugal entre os piores da Europa
Um estudo da OCDE sublinha que Portugal é o país com a taxa mais alta de cancro em crianças até aos 15 anos dentro da União Europeia - e com tendência para aumentar.
O Programa Nacional para as Doenças Oncológicas diz que os números registados no país refletem também os tratamentos a crianças dos países africanos de língua portuguesa.
Veja as declarações do Dr. Vítor Veloso à Sic e Sic Notícias
“É uma vitória para as mulheres e para a população portuguesa”, diz diz Vítor Veloso, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, confiante de que o novo modelo de rastreio ao cancro da mama vai ajudar a “diminuir a mortalidade” e “ter uma sobrevivência com grande qualidade de vida”.
Tudo está preparado para o alargamento acontecer já em fevereiro. Até agora eram chamadas para o rastreio do cancro da mama mulheres entre os 50 e os 69 anos. Agora vão chamar quem tem entre 45 a 74.
A “prevenção, o diagnóstico precoce e os tratamentos atempados e adequados” são a receita para diminuir a mortalidade de um cancro que, segundo a Liga, pode ter uma taxa de cura superior a 90% se diagnosticado e tratado de forma precoce.
Os últimos dados, referentes a 2022, indicam que 9.000 mulheres foram diagnosticadas em Portugal e que 2.000 morreram.
“É um bom negócio para o Estado”
De acordo com o Governo, com este alargamento, prevê-se que sejam chamadas ao rastreio perto de 1 milhão de mulheres por ano. No entanto, questionado se tido apoio do Estado central, Vítor Veloso diz que não, “absolutamente nada”.
"O Estado paga unicamente a mamografia, portanto é um bom negócio para o Estado." O cancro da mama, tal como o do pulmão e dos pâncreas, são dos que mais preocupam a Liga Portuguesa.
Portugal entre os piores da Europa
Um estudo da OCDE sublinha que Portugal é o país com a taxa mais alta de cancro em crianças até aos 15 anos dentro da União Europeia - e com tendência para aumentar.
O Programa Nacional para as Doenças Oncológicas diz que os números registados no país refletem também os tratamentos a crianças dos países africanos de língua portuguesa.
Veja as declarações do Dr. Vítor Veloso à Sic e Sic Notícias