Tratamento
Tratamento
O médico elabora um plano de tratamento adaptado a cada doente. O tratamento da doença de Hodgkin depende do estádio em que se encontra a doença, da dimensão dos nódulos linfáticos dilatados, dos sintomas manifestados, da idade e do estado geral do doente, assim como de outros factores (o tratamento de crianças com doença de Hodgkin não é abordado nesta área).
A doença de Hodgkin é tratada por uma equipa de especialistas, que envolve um médico hematologista ou oncologista, um enfermeiro e/ou um radioterapêuta. A doença de Hodgkin pode ser tratada com:
- Quimioterapia
- Radioterapia
- Transplantação
Em geral, a doença de Hodgkin é tratada com quimioterapia ou radioterapia, ou ainda, uma combinação de tratamentos.
A participação em ensaios clínicos (estudos de investigação) para avaliar novas e promissoras formas de tratar a doença de Hodgkin é uma opção importante para muitas pessoas que sofrem desta doença.
Obter uma segunda Opinião
Antes de iniciar o tratamento, alguns doentes querem ouvir uma segunda opinião para confirmar o seu diagnóstico e plano de tratamento.
O médico do doente pode sugerir especialistas a consultar.
Preparação para o Tratamento
Muitas pessoas que sofrem de cancro procuram saber tudo quanto podem sobre a doença e as opções de tratamento de que dispõem para poderem ter um papel activo nas decisões sobre os cuidados médicos que lhes são prestados. Quando se diagnostica cancro a uma pessoa, é natural que ela reaja com choque e ansiedade e estes sentimentos podem tornar-lhe difícil pensar em tudo o que gostaria de perguntar ao médico. Muitas vezes, é útil fazer uma lista das perguntas. Algumas pessoas preferem ter um familiar ou amigo consigo quando falam com o médico, para participar na conversa, ou simplesmente ouvir.
Estas são algumas das questões que o doente poderá querer colocar ao médico antes de iniciar o tratamento:
- Qual é o meu diagnóstico exacto?
- Em que fase está a doença?
- Quais são as minhas opções de tratamento? Quais é que me recomenda? Porquê?
- Quais são os riscos e possíveis efeitos secundários de cada tratamento?
- Que efeitos secundários lhe devo comunicar?
- Quanto tempo dura o tratamento?
- Quais as hipóteses de o tratamento ter êxito?
- O tratamento vai afectar as minhas actividades normais? Se sim, durante quanto tempo?
- Estão a ser estudados novos tratamentos? Existe algum ensaio clínico que seja adequado para o meu caso?
Não é necessário fazer todas as perguntas nem lembrar-se de todas as respostas de uma só vez. Haverá com certeza outras oportunidades para pedir ao médico que lhe explique tudo o que não percebeu e solicitar mais informações.