Notícias

Duas áreas que, tal como referiu o presidente do NRM-LPCC e Coordenador Nacional da Unidade de Voluntariado, Ricardo Sousa, são fundamentais para uma formação que se pretende ser contínua dos voluntários, com vista a reforçar as suas competências e a melhorar o trabalho que é desenvolvido na sua ação junto dos doentes ou no âmbito das suas competências.

Por seu lado, Helena Silva, Coordenadora Regional da Unidade de Voluntariado e Secretária-Geral do NRM,  focou a necessidade de conquistar novos voluntários para a Liga, salientado que estes estão na base de todo o trabalho que é realizado por esta instituição.

Desafiada a falar sobre comunicação, a enfermeira Teresa Espírito Santo, especialista  em Enfermagem Médico-Cirúrgica, referiu que esta é  um “pilar estruturante dos cuidados” e na relação com os doentes e com as suas famílias, devendo ter estar assente em três aspetos essenciais, a razão, a emoção e a ação, devidamente interligados,  contextualizados e adaptados à situação clínica do doente, mas também ao meio que o envolve.

Na questão legislativa, Andreia da Costa Andrade, jurista da Liga Portuguesa Contra o Cancro, lembrou quais os direitos e deveres dos doentes, realçando que as pessoas diagnosticadas após 14 de janeiro de 2020, estão abrangidas pelo regime transitório que permite a atribuição automática de uma incapacidade de 60 por cento por um prazo de 5 anos.

No caso da Madeira, referiu, existem questões específicas que têm merecido uma atenção antecipada do Governo Regional, como o facto de ter sido  pioneira no reconhecimento do estatuto do cuidador informal.

Recordou também que todas estas situações estão contemplados no Guia Geral do Doente Oncológico, disponível em papel e em formato digital no site institucional da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Neste encontro, foram ainda entregues insígnias aos novos voluntários.