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A. Rita

14 anos Pâncreas, 2015, Familiar
Nunca me tinha interessado assim tanto em saber mais sobre o cancro. Mas às duas por três, e quase sem eu dar conta, o meu tio-avô, há cerca de 2 anos, desenvolveu um cancro no pâncreas.
Fez na passada quinta feira um ano, que mais uma estrelinha foi na missão de iluminar o meu caminho. Mesmo depois de cumprir todo o plano de tratamento, as forças foram-se-lhe apagando, já nem força para comer ele tinha. Quem o acompanhava diariamente, a esposa, psicologicamente, também estava igualmente mal. Foi uma luta muito injusta.
Estava destinado a partir. A cada dia as coisas iam piorando.
Para eles os dias pareciam horas, o tempo já não passava. Era isso que a doença queria fazer passar, porque afinal o tempo passou e o meu tio partiu. Deixando assim uma esposa, uma filha, uma neta, sobrinhas para trás.
Tenho saudades. Sei que ele não gostaria de me ver chorar, mas às vezes tudo fala mais alto, tal como neste momento, e a força para fazer o que ele gostaria é escassa.
Tio, estejas onde estiveres, este textinho aqui no site da Liga Portuguesa Contra O Cancro é para ti.
Amo-te muito! Descansa em paz! Até sempre!
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E a todos aqueles que enfrentam ainda o cancro, desejo e dou da minha, muita, mas mesmo muita força. Os desfechos não são todos iguais. Eu sei que vocês conseguem! A esperança é a última a morrer e apesar de fraco, eu sei que o meu tio também ainda tinha esperança.
Por favor estejam atentos e não deixem que o cancro tenha hipóteses de se desenvolver.
 
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