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Almerinda Marta

36 anos Colo-Rectal (Intestino), 2010, Familiar
É com grande tristeza que eu estou a dar o meu testemunho pois infelizmente perdi a minha mãe em 7 meses, com um tumor no recto. Sinto-me derrotada pois era uma luta nossa. Eu estive sempre presente em tudo desde que lhe foi diagnosticado o tumor (fui a primeira a saber). Não me quero lembrar o que senti, mas ao mesmo tempo senti uma força de lutar. Eu nunca deixei que ela se apercebesse de nada. A minha mãe tinha uma colostomia e nunca foi ela a mudar-se pois ela não era capaz. Fui sempre eu em tudo: na medicação, nas consultas, nos tratamentos... estávamos sempre juntas até quando ela morreu. (...) Só uma coisa me consola, é que nestes 7 meses que a minha mãe esteve doente eu fui filha, mãe, médica, enfermeira, e uma grande amiga para ela. Fiz tudo. Por isso digo a todos os familiares de pessoas doentes que não basta perguntar se está melhor, e dizer "força". Façam mais que isso e nunca os deixem sentirem-se sozinhos. E não deixem de tratar deles por não terem coragem de terem que lhes fazer algum tipo de higiene porque para eles é melhor sermos nós a cuidar deles. Eu tive uma grande experiência pois tratei de tudo e sempre a cantar porque ela gostava de cantar. É isso que me faz sentir bem e me consola - eu cuidei da minha mãe.
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