Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
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Ana
35 anos Tiróide, 2017, Doente CANCRO...Como lidar com este "palavrão"? Como ultrapassar este obstáculo?
Tenho 35 anos e algo me fez pedir exames à tiróide em outubro de 2016 (sem sintomas aparentes além de irritabilidade e cansaço) para descobrir que tenho um nódulo com 2,3 cm. Até 12 de Abril de 2017 todos médicos, técnicos, familiares, amigos (até eu mesma) me disseram "Não é nada, em 90% dos casos é benigno", por isso, fiz todos os exames tranquilamente. Até que nesse dia recebi a pior notícia. É um carcinoma papilar.
Ainda estou à espera de fazer a tiroidectomia total.
O mais difícil é lidar com a espera, com a expectativa do outro para sermos fortes, para ultrapassar tudo com um sorriso porque há piores casos.
Estou a passar pelo processo ainda. Não sei como vai correr. Dizem-me para atravessar uma autoestrada a pé em que os carros vão a uma velocidade de 150 km/h, mas para não me preocupar porque na autoestrada ao lado os carros vão a 300 km/h.
O meu testemunho é mesmo esse. Lidar com os sentimentos, com as diferenças de humor. Deitar cá para fora. Dizer o quer dizer. Sentir o que está a sentir. Sem medo.
Eu ainda estou a tentar fazer isso...
Tenho duas filhas maravilhosas que me mostram todos os dias que o meu caminho é ao lado delas durante muitos muitos muitos anos.
Darei notícias em breve :) :)
Tenho 35 anos e algo me fez pedir exames à tiróide em outubro de 2016 (sem sintomas aparentes além de irritabilidade e cansaço) para descobrir que tenho um nódulo com 2,3 cm. Até 12 de Abril de 2017 todos médicos, técnicos, familiares, amigos (até eu mesma) me disseram "Não é nada, em 90% dos casos é benigno", por isso, fiz todos os exames tranquilamente. Até que nesse dia recebi a pior notícia. É um carcinoma papilar.
Ainda estou à espera de fazer a tiroidectomia total.
O mais difícil é lidar com a espera, com a expectativa do outro para sermos fortes, para ultrapassar tudo com um sorriso porque há piores casos.
Estou a passar pelo processo ainda. Não sei como vai correr. Dizem-me para atravessar uma autoestrada a pé em que os carros vão a uma velocidade de 150 km/h, mas para não me preocupar porque na autoestrada ao lado os carros vão a 300 km/h.
O meu testemunho é mesmo esse. Lidar com os sentimentos, com as diferenças de humor. Deitar cá para fora. Dizer o quer dizer. Sentir o que está a sentir. Sem medo.
Eu ainda estou a tentar fazer isso...
Tenho duas filhas maravilhosas que me mostram todos os dias que o meu caminho é ao lado delas durante muitos muitos muitos anos.
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