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Ana Rita Ferreira

43 anos Mama, 2014, Doente
Em maio deste ano foi-me diagnosticado cancro da mama. Sem qualquer antecedente familiar e sem outros fatores de risco (sou mãe de 3 rapazes, amamentei, faço exercício...) levei um grande murro no estômago! Passadas 2 semanas, fui operada e agora sinto-me muito bem fisicamente. Agradeço do fundo do meu coração ao cirurgião que me operou, um médico preocupado, atento e profundamente humano...esta é uma das pessoas que passou pela minha vida e que ficará para sempre. Quando recebi a notícia e mesmo nos dias seguintes andava meia “anestesiada” e quando falava com algumas pessoas, médicos e amigas, todos me diziam que o tempo que se segue à operação é muito importante. Na altura não entendia e pensava que era preciso ser operada e depois logo se vê! O amanhã era, na altura, longínquo e eu estava concentrada no presente. Agora vejo o difícil que é a incerteza, o não poder arrumar o assunto e dizer já está, ultrapassei, estou curada!Sei que esta é uma nuvem cinzenta que me acompanhará para sempre mas, também sei que estou viva, fisicamente bem e que tenho uma família que me adora. Aprendi à força que não sou imortal (como é possível que passemos grande parte das nossas vidas a achar que o somos!) e que a vida é para ser vivida no presente e não no futuro pois o amanhã é incerto para todos.Não me considero uma lutadora, nem que tenho que vencer seja o que for… o que tenho é que continuar a manter-me saudável, alimentar-me bem, fazer exercício físico e tentar acreditar que a sorte me irá continuar a acompanhar.O que procuro agora é encontrar a serenidade (palavra fácil de escrever mas tão difícil de conseguir) para continuar a viver a minha vida o melhor que sei e continuar a tentar, não me distrair da vida pois ela pode passar sem eu dar por ela...sejam felizes e vivam!
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