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Carolina Silva

18 anos Ovário, 2015, Doente
Recordo como se tivesse sido ontem, cada lágrima derramada, cada sorriso forçado, cada dor sentida.
Vivi o maior pesadelo, senti-me perdida e achei que fosse o fim.
Foram meses de luta, muitas batalhas vencidas. Dias e dias sempre com um brilho no olhar, a esperança de o dia de amanhã ser melhor que o de hoje.
Mil e um pensamentos, todos eles meio incertos. Senti-me sozinha e, no meio do nada ouvi algumas vozes. Gritaram pelo meu nome. Pediram-me coragem e força. Levantei-me, olhei à minha volta e sorri.
Eu consegui. Ultrapassei o meu maior medo. Muitas mágoas ficaram, mas estou aqui.
O ontem não volta e o amanhã não espera. Tenho muita sorte.
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