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Cláudia

14 anos Estômago, 2007, Familiar
Eu sei que não passei pela dor de ter cancro mas e aqueles que assistem à dor daqueles que têm cancro? Eu não estou a dizer que isso é pior... Mas sinceramente acho que também é importante ouvir-se destas histórias, porque essas pessoas que estão ao lado são as menos ouvidas. A minha avó (que foi a verdadeira vítima) era como uma espécie de melhor amiga, tínhamos uma relação muito especial... Por volta de 2007, algo não estava bem, então descobriu-se que era um cancro no estômago. Resumindo, a minha avó fez os tratamentos e melhorou muito, ainda ficámos mais chegadas. Ao fim de 4 anos, por volta da Páscoa de 2011, a minha avó começou a ficar muito mal... Não se conseguia descobrir o porquê, mas por uns exames que já tinham sido feitos ninguém esperava que fosse novamente cancro. A verdade é que meses mais tarde se descobriu que era. Desta vez não se podia operar então tentou-se a quimioterapia, mas a minha avó já estava tão fraca (de todos aqueles meses sem conseguir comer decentemente) que teve de parar com o tratamento. Aos poucos e poucos, a pessoa que eu conhecia começou a desaparecer e em novembro... Morreu. Isto não é uma história para pôr as pessoas em baixo, é para dar o meu testemunho e, atenção, nem toda a minha história foi triste, teve momentos bem felizes, o fim é que não é bem assim. Vivam todos os minutos como se fossem os últimos!
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