Voltar

Cláudia

46 anos Mama, 2004, Doente
Ao fim da tarde de 24 de dezembro de 2004, fiquei a saber que tinha cancro da mama. Um “belíssimo” presente de Natal! Fiz mastectomia, quimioterapia (horrível, com imensos vómitos, desidratação e perda de peso) e radioterapia. Tudo isto sem deixar de trabalhar, exceto quando não o conseguia. Continuei a minha vida de uma forma diferente, como se me fosse dada uma segunda oportunidade. Passei a aproveitar muito melhor a vida, a passear, a visitar museus, galerias de arte, exposições, parques, cidades, vilas, com os filhotes pequeninos. Muito bom. Confesso que me sentia uma privilegiada por este alerta. Em março de 2010 fiz a reconstrução mamária, pensando que já estava livre do problema, mas começam as dores nas costas. O cancro estava metastizado nos ossos. Fui operada à coluna, fiquei de baixa médica e a minha “coleção” de metástases ósseas foi aumentando gradualmente. Agora já tenho também uma pequena coleção no fígado. (…) A vida é boa e vale a pena aproveitar. Sinto que me são concedidas diversas segundas vidas e tento aproveitá-las ao máximo. (…) Aqui fica o meu muito obrigada a todos os que tornam esta nova vida tão agradável. (…)
Voltar

Outros Testemunhos

  • Por mais incrível que pareça, a doença foi-me diagnosticada no mês em que comemoramos a luta contra o cancro da mama... Mas começando pelo início para...Marina, 34 anos, Mama, 2010Ler mais
  • Em 2003 fui surpreendida com um cancro da mama, mas posso dizer que além do choque existia uma leve calma. Fui operada três vezes em apenas 4 meses. Tive...Manuela Moreira, 49 anos, Mama, 2003Ler mais
  • Com 48 anos, robusta e saudável, fui fazer a mamografia e ecografia de rotina. A demora do médico a observar e a comparar as radiografias, o pedido à...Maria Oliveira, 52 anos, Mama, 2008Ler mais
  • Bom dia. Venho dar coragem a todos os doentes que estão a passar por esta doença sem aviso porque, felizmente, tenho uma tia que teve cancro da mama em...Anonimo, 42 anos, Mama, 2007Ler mais
  • Decorridos oito anos, ainda consigo trazer para o papel um percurso duro na sua essência mas repleto de força, a força que nos chega das gargalhadas que...Fátima Bernardo, 47 anos, Mama, 2007Ler mais
  • Cancro - medo, morte, desespero, dor, solidão... Para mim, que me vi confrontada com um cancro de mama, sem qualquer tipo de sintomas numa rotina de...ILIDIARIBEIRO, 50 anos, Mama, 2004Ler mais
Apoios & Parcerias