Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
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Gabriela Fonseca
26 anos Linfoma Não Hodgkin, 2016, Doente Antes de mais, deixem-me apresentar-me.
Chamo-me Gabriela, tenho 26 anos e há mais de um ano a vida desafiou-me: mudei a fisionomia, mudei o cabelo, mudei a atitude, mudei tudo, de verdade!
Em maio de 2016 descubro que tenho um Linfoma de Burkitt no estadio IV A. Com 25 anos tenho uma doença considerada mortal, e agora?!
Fere. Fere muito. Fere a assimilação da notícia. Fere a hipótese do desfecho. Fere a bravura exigida quando só pressentes choros e motins. Fere porque pode matar-te…
Até que, interpretas as palavras e admites que continuará a ferir. Porém, não te é consentido manifestar esse sofrimento, uma vez que, o período temporal; o "bicho" e a quimioterapia solicitam uma disponibilidade imediata e total.
É hora de combater. É hora de superar. É hora de aceitar. É hora de reconhecer a Cura: pois ela existe, sim!
Quando há um ano atrás o resultado da biópsia foi revelado desabei. Nunca conjeturei ser uma doente oncológica; nunca ponderei sobre o autoconhecimento ou a aptidão que usufruímos para resistir ao contratempo e, também nunca julguei que aos 26 anos viveria uma segunda oportunidade.
Prometi que não desistiria, que me manteria psicologicamente equilibrada e que construiria os meus 50%. E o médicos garantiram que se responsabilizariam pela eficácia da outra metade.
E, assim foi.
A fórmula resultou e ainda que, a recordação fira. Creio que a História encarregar-se-á de conceber ao dia 6 de maio, o meu Dia de Mudança.
Chamo-me Gabriela, tenho 26 anos e há mais de um ano a vida desafiou-me: mudei a fisionomia, mudei o cabelo, mudei a atitude, mudei tudo, de verdade!
Em maio de 2016 descubro que tenho um Linfoma de Burkitt no estadio IV A. Com 25 anos tenho uma doença considerada mortal, e agora?!
Fere. Fere muito. Fere a assimilação da notícia. Fere a hipótese do desfecho. Fere a bravura exigida quando só pressentes choros e motins. Fere porque pode matar-te…
Até que, interpretas as palavras e admites que continuará a ferir. Porém, não te é consentido manifestar esse sofrimento, uma vez que, o período temporal; o "bicho" e a quimioterapia solicitam uma disponibilidade imediata e total.
É hora de combater. É hora de superar. É hora de aceitar. É hora de reconhecer a Cura: pois ela existe, sim!
Quando há um ano atrás o resultado da biópsia foi revelado desabei. Nunca conjeturei ser uma doente oncológica; nunca ponderei sobre o autoconhecimento ou a aptidão que usufruímos para resistir ao contratempo e, também nunca julguei que aos 26 anos viveria uma segunda oportunidade.
Prometi que não desistiria, que me manteria psicologicamente equilibrada e que construiria os meus 50%. E o médicos garantiram que se responsabilizariam pela eficácia da outra metade.
E, assim foi.
A fórmula resultou e ainda que, a recordação fira. Creio que a História encarregar-se-á de conceber ao dia 6 de maio, o meu Dia de Mudança.
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