Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
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Isa Antunes
26 anos Pulmão, 2019, Familiar No dia 19 de junho de 2019, às 6 da manhã, depois de 2 semanas a ir ao hospital quase todos os dias e me dizerem que ela tinha eram contraturas musculares, descubro que a minha mãe de 55 anos tem cancro do pulmão e já está metastizado.
Demoramos 1 mês a descobrir que tipo de cancro era. Entre esse tempo as dores dela eram imensas, nunca ficava completamente sem dores apesar de toda a medicação que tomava, mas mesmo assim ela conseguia ter sempre um sorriso na cara e uma gargalhada para dar.
Não posso falar do que ela sentiu quando soube, só posso dizer o que eu, filha, senti. Foi-me tirado um tapete do chão e eu caí…foi a pergunta: E agora? Não soube a resposta até a ver e aí disse, agora vou lutar por ela, vou-lhe dar a força que ela precisa quando não a tiver. É isso o que nós família somos, a força quando eles não têm mais, o sorriso quando eles mais precisam, o mimo, o carinho, o amor quando eles mais esperam.
O braço de apoio e o ombro para chorar quando a dor é muita.
Chorem o que tiverem de chorar, riam com aquela pessoa, digam o que precisam de dizer e o que sentem que devem dizer, e façam o que têm vontade (nem que seja pedir um colo, ou um abraço) mas nunca deixem de lhes dizer o quanto os amam pois um dia eles podem já não vos ouvir mais.
Lutem, mas tenham sempre esperança porque essa é a última a morrer mesmo quando tudo parece horrível e confiem no que o destino vos dá.
Demoramos 1 mês a descobrir que tipo de cancro era. Entre esse tempo as dores dela eram imensas, nunca ficava completamente sem dores apesar de toda a medicação que tomava, mas mesmo assim ela conseguia ter sempre um sorriso na cara e uma gargalhada para dar.
Não posso falar do que ela sentiu quando soube, só posso dizer o que eu, filha, senti. Foi-me tirado um tapete do chão e eu caí…foi a pergunta: E agora? Não soube a resposta até a ver e aí disse, agora vou lutar por ela, vou-lhe dar a força que ela precisa quando não a tiver. É isso o que nós família somos, a força quando eles não têm mais, o sorriso quando eles mais precisam, o mimo, o carinho, o amor quando eles mais esperam.
O braço de apoio e o ombro para chorar quando a dor é muita.
Chorem o que tiverem de chorar, riam com aquela pessoa, digam o que precisam de dizer e o que sentem que devem dizer, e façam o que têm vontade (nem que seja pedir um colo, ou um abraço) mas nunca deixem de lhes dizer o quanto os amam pois um dia eles podem já não vos ouvir mais.
Lutem, mas tenham sempre esperança porque essa é a última a morrer mesmo quando tudo parece horrível e confiem no que o destino vos dá.
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