Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
Deixar a minha avaliaçãoDEIXAR O MEU TESTEMUNHO Voltar
Isabel Coelho
56 anos Mama, 2005, Doente Há 7 anos, ao fazer a depilação nas axilas, detetei que algo não estava bem, embora não conseguisse fazer a palpação do nódulo. Fui no mesmo dia ao médico, fiz mamografia e foi diagnosticado um tumor, sem saber a localização do primário. Depois do esvaziamento da axila descobriram que o tumor era na mama e fui "forçada" a fazer mastectomia completa. Foi uma fase muito difícil, impossível de descrever, mas eu sou uma mulher de muita fé, nunca desisti e felizmente depois de quimioterapia e radioterapia, comecei a trabalhar imediatamente. O meu marido também adoeceu gravemente e eu era o sustento da casa. Apesar das minhas limitações e avisada pelo médico para não fazer esforços, tratei sempre dele e só tive ajuda um mês quando esteve sempre acamado. Faleceu há 3 anos, vivo sozinha, e tenho muitas saudades do meu marido e de partilhar as alegrias e tristezas de que é composta a nossa vida. Continuo a trabalhar cada vez mais e tenho muito tempo para dedicar ao meu próximo, que por vezes precisa imenso da minha visita. A minha fé em Deus continua viva cada dia maior e é assim que eu, por norma, sou uma mulher alegre e sorridente, que tem o coração com muito amor para distribuir com os colegas de trabalho e com os que me rodeiam. Foi-me detetado o mês passado um pólipo no útero e vai ser extraído em fevereiro, se Deus quiser vai correr tudo bem. Aproveito para pedir a todas as pessoas que leem estes testemunhos que façam exames regularmente, não deixem arrastar as situações quando por vezes já é tarde de mais. Também quero deixar um bem haja a todos quantos trabalham no IPO, pela dedicação e forma carinhosa como somos tratados. Um bom ano de 2012 para todos com muitas melhoras e muita fé.
Outros Testemunhos
- Visito com bastante frequência o site da Liga Portuguesa Contra o Cancro e costumo ler os testemunhos deixados por outras pessoas, que tal como eu,...Ler mais
- Olá! Venho contar a história da minha mãe, que é a pessoa mais corajosa que eu conheço. Eu tinha 15 anos e a minha irmã 10 ou 11 anos, quando a minha...Ler mais
- Em Novembro 2016 e sem sequer imaginar o que estaria por vir deparei-me com um diagnóstico devastador... Estava sozinha só eu e a...Ler mais
- Só no ano de 2013, com a ajuda da minha psicóloga, consegui dizer “tive cancro”.Só hoje consigo escrever sobre o assunto, esperando que o meu...Ler mais
- Quando estamos perante o diagnóstico de cancro, em nós ou nos nossos entes queridos, tudo à nossa volta parece desmoronar-se e subitamente sentimo-nos...Ler mais
- Tinha 30 anos, uma vida inteira pela frente e a certeza de que iria ver a minha filha, que na altura tinha 2 anos, a crescer. Um dia, no duche, senti um...Ler mais