Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
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João Silva
55 anos Melanoma, 2016, Doente Olá,
Não sei bem por onde começar, já sabia que tinha melanoma a desenvolver, pelo menos 4 anos antes de o poder retirar, que foi no ano de 2016. Coincidiu com a doença e o fim de vida dos meus pais, e também com o cancro da minha irmã, que ela também escondeu dos meus pais. Quando os meus pais partiram, com um intervalo de 6 meses um a seguir ao outro, a minha irmã foi tratar o dela. Mas já foi tarde, faleceu um ano depois, lutando contra ele, em minha casa. Lutei, lutamos todos com ela. Foi muito duro. E eu, retirei o meu. Ainda cá estou. Tenho segundo os médicos 19% de hipóteses de ele aparecer noutro lado, e é por isso que todos os anos vou duas vezes ao hospital controlar.
Foi muito duro tudo isto que aconteceu (...), que no meu caso não mostrava muito, mas me afligia. Mas apesar de tudo, de todo o sofrimento, não do meu caso, mas de ver pessoas de quem amamos sofrer, quando se sobrevive, saímos mais fortes. Não fisicamente, mas de espírito, de alma, e de coração. (...) O meu único medo é de um dia poder fazer sofrer os outros se, ele vier e me levar. Porque, acredito que a vida não acaba aqui, ela continuará noutro lugar qualquer, para onde iremos. E é isso que eu quero dizer àqueles que se importam comigo, e a todos os que estão a passar pelo mesmo, que não há nada a temer.
Não sei bem por onde começar, já sabia que tinha melanoma a desenvolver, pelo menos 4 anos antes de o poder retirar, que foi no ano de 2016. Coincidiu com a doença e o fim de vida dos meus pais, e também com o cancro da minha irmã, que ela também escondeu dos meus pais. Quando os meus pais partiram, com um intervalo de 6 meses um a seguir ao outro, a minha irmã foi tratar o dela. Mas já foi tarde, faleceu um ano depois, lutando contra ele, em minha casa. Lutei, lutamos todos com ela. Foi muito duro. E eu, retirei o meu. Ainda cá estou. Tenho segundo os médicos 19% de hipóteses de ele aparecer noutro lado, e é por isso que todos os anos vou duas vezes ao hospital controlar.
Foi muito duro tudo isto que aconteceu (...), que no meu caso não mostrava muito, mas me afligia. Mas apesar de tudo, de todo o sofrimento, não do meu caso, mas de ver pessoas de quem amamos sofrer, quando se sobrevive, saímos mais fortes. Não fisicamente, mas de espírito, de alma, e de coração. (...) O meu único medo é de um dia poder fazer sofrer os outros se, ele vier e me levar. Porque, acredito que a vida não acaba aqui, ela continuará noutro lugar qualquer, para onde iremos. E é isso que eu quero dizer àqueles que se importam comigo, e a todos os que estão a passar pelo mesmo, que não há nada a temer.
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