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Joaquim Moreira

36 anos Pulmão, 2005, Familiar
Vivi intensamente esta doença através do meu pai a quem foi diagnosticado um cancro pulmonar em 2005. Venceu algumas batalhas mas a sua luz apagou-se em 2007. Até lá, o meu pai nunca baixou os braços e enfrentou o “bicho” de frente, sem medo. Quando eu o levava aos tratamentos, dizia-me sempre a mesma coisa: “vamos lá, eu não tenho medo, eu nasci para isto”. Fez tratamentos num Hospital onde foi muito bem tratado, quer pelo staff médico quer pelos auxiliares, e todos eles sabiam o nome do meu pai, não era apenas o doente da cama X, não era um número, era uma pessoa, era o Luís. Neste hospital, o meu pai Luís era conhecido por dar ânimo aos outros doentes, as gargalhadas que soltava e fazia soltar, as piadas “sacanas” que contava aos outros doentes e técnicos. O meu filho nasceu em julho de 2007 e o meu pai faleceu em agosto de 2007, felizmente conheceu o neto, muitos me disseram que era disso que ele estava à espera. Não recordo o dia da morte do meu pai, apenas recordo o meu pai todos os dias, a vida que viveu intensamente, sem arrependimentos. Tenho muitas saudades dele. Por ser meu pai, por ter lutado até ao fim, o Luís será sempre o meu herói. Bem hajam todos.
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