Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
Deixar a minha avaliaçãoDEIXAR O MEU TESTEMUNHO Voltar
Maria Martins
51 anos Mama, 2015, Doente Em agosto de 2015 recebi a noticia mais amarga da minha vida: cancro de mama. E depois de fazer biópsia descobri que era um pouco mais complicado. Nesse momento tudo fica escuro, mas a luta começa. Primeiro fiquei muito triste, mas não havia tempo para lamentar, todos os minutos eram precisos para começar a grande batalha. Comecei por ter que fazer mastectomia parcial e teria que fazer radiotrapia. Estava muito confiante. Dias depois recebi a noticia que afinal tinha que fazer mastectomia total e mais quimooterapia. O mundo caiu a meus pés. Sou uma mulher de fé e pensei "o meu desespero vai ser o desespero do meu marido e das minhas filhas", e então unimos as nossas forças e começamos a luta. Foi operada e passado mês e meio estava a fazer quimioterapia. Fiz oito ciclos, tudo correu bem. Passados 21 dias estava a fazer radio e comecei a hormonaterapia. Foi uma fase menos boa da minha vida. Já lá vão 21 meses e com algumas dificuldades mas com muita vontade de viver e vencer todas tempestades da vida. Tive muito apoio das minhas filhas e marido e isso foi muito importante. Como costumo dizer "fiquei sem uma mama mas fiquei com a vida". Tive um médico fantástico que foi sempre muito humano. A mensagem que quero deixar é que vale apena lutar e principalmente ACREDITAR, com força e determinação o caminho será a vitória. São as dificuldades que fazem de nós pessoas muito melhores. Quando um dia está de chuva, no outro estará sol . Eu sou uma mulher de sorte e feliz, estou viva e isso é fundamental .
Outros Testemunhos
- Queria deixar aqui o meu agradecimento a toda a equipa que me está a seguir do Hospital de Viana do Castelo e da equipa de radioterapia do Hospital...Ler mais
- Chamo-me César e porque acho ter chegado a altura, gostaria de deixar o meu testemunho / homenagem relativamente à luta de uma "mulher...Ler mais
- Corria o mês de Julho, quando a minha mãe foi solicitada para realizar o rastreio do cancro da mama. Ao princípio recusou, na verdade, nunca gostou de...Ler mais
- Decorridos oito anos, ainda consigo trazer para o papel um percurso duro na sua essência mas repleto de força, a força que nos chega das gargalhadas que...Ler mais
- A primeira vez que ouvi a palavra cancro tinha onze anos e foi quando perdi o meu pai. Estávamos em 1975 e na época o cancro era chamado de "doença...Ler mais
- Tudo começou em dezembro de 2008, quando detetei, por acaso, um nódulo no peito. Na altura fiquei em pânico, marquei de imediato uma consulta e o médico...Ler mais