Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
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Maria Silva
44 anos Mama, 2015, Doente Em Dezembro de 2015 fui fazer os meus exames de rotina como todos os anos faço.Ía descontraída, nada indicava que algo não estivesse bem. A radiologista teve algumas dúvidas, mas não hesitou em mandar fazer uma biópsia.
Dias depois estava no Centro da Mama a realizar uma primeira consulta e fiz os exames, entre eles a biópsia. O resultado chegou a 30 de Dezembro, era maligno e teria de ser submetida a cirurgia. Perguntei ao médico quais as probabilidades de ter de fazer quimioterapia e radioterapia. A resposta não foi a que queria ouvir: as 25 sessões de radioterapia eram certas e a probabilidade de ter de fazer a quimioterapia era grande. Não só pelo tumor ser maligno, mas também porque, devido à minha idade, a probabilidade de reincidência era muito grande.
Nesse dia, o Mundo desabou para mim e para os que estão comigo, em especial para os meus pais e para a minha irmã de coração.
Fiz questão que esta noticia não saísse do meu círculo de pessoas chegadas, não por vergonha, mas sim para me resguardar de perguntas e comentários. Os que estão e estiveram comigo respeitaram.
O mês de espera para a operação foi muito difícil, mas agarrei-me ao trabalho e tentei levar uma vida normal dentro do possível. Por mim e pelos que me rodeavam. Eu precisava de ser forte para que eles estivessem bem dentro do possível. Trabalhei até ao dia em que fui internada. Hoje tenho a certeza que foi a melhor opção que podia ter tomado.
A operação correu bem, o tumor foi retirado. Os dias que esperei pelos resultados das análises foram agoniantes. (...)
Encarei todo este processo de frente e tive muito apoio quer da minha família e amigos chegados, quer no Centro da Mama (lá somos tratadas como princesas). Mas tinha muito medo da quimioterapia e na véspera de ser operada o médico voltou a reforçar que eu teria 99% de probabilidade de a fazer. O médico sempre me explicou tudo ao pormenor, eu tinha muita necessidade de informação.
Chegou o resultado e com ele uma bênção: tinha de fazer a radioterapia, mas não tinha de fazer a quimioterapia!
O 1% sobrepôs-se aos outros 99%. A frase do médico foi "O seu caso foi bestial. Enviámos 2 vezes para análise, daí esta demora para lhe entregar os resultados. Nem queríamos acreditar!"
Deixo o meu testemunho para que acreditem sempre que o final vai ser feliz, porque acontece na vida real!
Nunca desistam e agarrem-se a algo que acreditem para vos ajudar a ultrapassar as horas, os dias, os meses difíceis.
Fiz a radioterapia, estou a fazer a terapia hormonal. Hoje sou um mulher diferente para melhor!
Acreditem sempre que no final tudo vai ficar bem, eu acreditei!
Coragem e força! A Vida prega-nos partidas, mas também nos traz surpresas muito boas!
Dias depois estava no Centro da Mama a realizar uma primeira consulta e fiz os exames, entre eles a biópsia. O resultado chegou a 30 de Dezembro, era maligno e teria de ser submetida a cirurgia. Perguntei ao médico quais as probabilidades de ter de fazer quimioterapia e radioterapia. A resposta não foi a que queria ouvir: as 25 sessões de radioterapia eram certas e a probabilidade de ter de fazer a quimioterapia era grande. Não só pelo tumor ser maligno, mas também porque, devido à minha idade, a probabilidade de reincidência era muito grande.
Nesse dia, o Mundo desabou para mim e para os que estão comigo, em especial para os meus pais e para a minha irmã de coração.
Fiz questão que esta noticia não saísse do meu círculo de pessoas chegadas, não por vergonha, mas sim para me resguardar de perguntas e comentários. Os que estão e estiveram comigo respeitaram.
O mês de espera para a operação foi muito difícil, mas agarrei-me ao trabalho e tentei levar uma vida normal dentro do possível. Por mim e pelos que me rodeavam. Eu precisava de ser forte para que eles estivessem bem dentro do possível. Trabalhei até ao dia em que fui internada. Hoje tenho a certeza que foi a melhor opção que podia ter tomado.
A operação correu bem, o tumor foi retirado. Os dias que esperei pelos resultados das análises foram agoniantes. (...)
Encarei todo este processo de frente e tive muito apoio quer da minha família e amigos chegados, quer no Centro da Mama (lá somos tratadas como princesas). Mas tinha muito medo da quimioterapia e na véspera de ser operada o médico voltou a reforçar que eu teria 99% de probabilidade de a fazer. O médico sempre me explicou tudo ao pormenor, eu tinha muita necessidade de informação.
Chegou o resultado e com ele uma bênção: tinha de fazer a radioterapia, mas não tinha de fazer a quimioterapia!
O 1% sobrepôs-se aos outros 99%. A frase do médico foi "O seu caso foi bestial. Enviámos 2 vezes para análise, daí esta demora para lhe entregar os resultados. Nem queríamos acreditar!"
Deixo o meu testemunho para que acreditem sempre que o final vai ser feliz, porque acontece na vida real!
Nunca desistam e agarrem-se a algo que acreditem para vos ajudar a ultrapassar as horas, os dias, os meses difíceis.
Fiz a radioterapia, estou a fazer a terapia hormonal. Hoje sou um mulher diferente para melhor!
Acreditem sempre que no final tudo vai ficar bem, eu acreditei!
Coragem e força! A Vida prega-nos partidas, mas também nos traz surpresas muito boas!
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