Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
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Maria Sofia Arraiolos dos Santos Carvalho Maduro Carriço
50 anos Ovário, 2009, Doente Olá boa tarde, o meu nome é Sofia. Fui diagnosticada com um adenocarcinoma do ovário, aos 39 anos,grau 3b+,hoje tenho 50 anos e considero me uma resistente.
Quero que o meu determino sirva de incentivo a outras pessoas como eu.
Aos 39 anos e após dois meses, de sensação de enchimento e muito cansaço e após ter consultado vários médicos e especialistas. Uma manhã acordo com a barriga toda inchada como se estivesse grávida. Telefono para a saúde 24 sou encaminhada para Hospital Espírito Santo de Évora, onde me é diagnosticado uma ascite, ascite essa que se teve que ser retirada por três vezes dando um total de 15lt. Foi-me, então, diagnosticado um cancro de ovário em fase muito avançada, com carcinomatose peritoneal e devido à minha idade a situação ainda se tornou mais complicada.O chão saiu-me debaixo dos pés, não podia morrer, não queria morrer, tinha família e uma filha com 13 anos. Mas a situação era muito difícil, perdi peso e cheguei a pesar 35kg.
Não havia fuga ou ia em frente ou morria. Resolvi ficar por Évora e fazer quimioterapia, embora com algumas dúvidas médicas devido ao avançado estado da doença. Fui em frente. Fiz quimioterapia, (...), o tumor fez regressão fui operada e voltei a fazer quimioterapia.
Hoje tenho 50 anos já tive 6 recidivas todas elas tratadas com quimio, com excepção da a última que fiz rádio por estar localizada no iliaco.(...) Neste momento, encontro-me a fazer medicação para a contenção de metástases, mas consigo fazer a minha vida diária, claro que sempre com medicação e com as cicatrizes físicas e psicológicas que a doença traz.
Posso dizer que passei de um caso perdido, para um caso de sucesso.
Claro que não tem sido fácil, já perdi o cabelo 7 vezes, já comi o pão que o diabo amassou. Mas a minha filha já cresceu, já tirou o seu curso já tem a sua casa. E isto não há como descrever.
Muito mais haveria para contar, mas seria muito cansativo. Por isso deixo aqui a minha história por alto.
Por favor, nunca desistam de lutar no fundo do longo túnel pode haver sempre uma luz.
Claro que a juntar a tudo isto tenho uma família fantástica e uma equipa médica que está sempre ali para mim.
Espero que este meu testemunho ajude alguém nem que seja como inspiração.
(...) Estou cá e já passaram 10 anos sobre os três meses que me restavam.
Beijocas e vamos à luta.
Quero que o meu determino sirva de incentivo a outras pessoas como eu.
Aos 39 anos e após dois meses, de sensação de enchimento e muito cansaço e após ter consultado vários médicos e especialistas. Uma manhã acordo com a barriga toda inchada como se estivesse grávida. Telefono para a saúde 24 sou encaminhada para Hospital Espírito Santo de Évora, onde me é diagnosticado uma ascite, ascite essa que se teve que ser retirada por três vezes dando um total de 15lt. Foi-me, então, diagnosticado um cancro de ovário em fase muito avançada, com carcinomatose peritoneal e devido à minha idade a situação ainda se tornou mais complicada.O chão saiu-me debaixo dos pés, não podia morrer, não queria morrer, tinha família e uma filha com 13 anos. Mas a situação era muito difícil, perdi peso e cheguei a pesar 35kg.
Não havia fuga ou ia em frente ou morria. Resolvi ficar por Évora e fazer quimioterapia, embora com algumas dúvidas médicas devido ao avançado estado da doença. Fui em frente. Fiz quimioterapia, (...), o tumor fez regressão fui operada e voltei a fazer quimioterapia.
Hoje tenho 50 anos já tive 6 recidivas todas elas tratadas com quimio, com excepção da a última que fiz rádio por estar localizada no iliaco.(...) Neste momento, encontro-me a fazer medicação para a contenção de metástases, mas consigo fazer a minha vida diária, claro que sempre com medicação e com as cicatrizes físicas e psicológicas que a doença traz.
Posso dizer que passei de um caso perdido, para um caso de sucesso.
Claro que não tem sido fácil, já perdi o cabelo 7 vezes, já comi o pão que o diabo amassou. Mas a minha filha já cresceu, já tirou o seu curso já tem a sua casa. E isto não há como descrever.
Muito mais haveria para contar, mas seria muito cansativo. Por isso deixo aqui a minha história por alto.
Por favor, nunca desistam de lutar no fundo do longo túnel pode haver sempre uma luz.
Claro que a juntar a tudo isto tenho uma família fantástica e uma equipa médica que está sempre ali para mim.
Espero que este meu testemunho ajude alguém nem que seja como inspiração.
(...) Estou cá e já passaram 10 anos sobre os três meses que me restavam.
Beijocas e vamos à luta.
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