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Patricia Oliveira

30 anos Ovário, 2007, Doente
É duro ouvir que temos um diagnóstico desta natureza, é duro ter 26 anos e saber que posso morrer e que ainda não concretizei os meus objetivos, que não tive filhos e que posso não ter nunca mais. Por exemplo, é duro ser filha única e não poder dar a entender aos pais que estou a passar muito mal nos tratamentos e na minha vida pessoal, pois não tive apoio da pessoa com quem vivia... Mas como eu também sou “dura de roer”, este cancro nunca em tempo algum me iria vencer!Criei objetivos, lutei por eles, nunca deixei de fazer a minha vida como no passado. Retirei o ovário, fiz quimioterapia e cá estou eu: feliz e agradecida eternamente a todos que trataram de mim (…) e aos meus familiares e amigos.Esta doença não é nada fácil mas, para correr bem, tudo depende de como se encaram as coisas, vamos lutar para dar cabo do “bicho”. Nós temos tanta força!
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