Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
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Samuel Dias
21 anos Sarcoma, 2013, Doente Odeio a palavra cancro, é a palavra mais negativa que conheço.
Não estou de nenhum modo a querer dizer que cancro é sinónimo de morte ou de uma negatividade absoluta porque não o é.
Cancro não é sobre morte ou angústia, dor ou tortura.
Cancro é sobre esperança e coragem, pachorra e tolerância, vontade de viver e força de vontade.
É assim que devemos encarar este problema pois só assim seremos capazes de dar a volta por cima e vencer.
Aos 15 anos foi-me diagnosticado um Sarcoma de Ewing alojado no ilíaco esquerdo com metástases já em ambos os pulmões.
Após 6 meses a correr frequentemente para o hospital com dores insuportáveis e muitas vezes sem conseguir andar, finalmente deram com o problema.
Estava eu, com 15 anos, às tantas da madrugada deitado numa cama de hospital com os meus pais do lado da cama à espera que saíssem os resultados do exame.
No hospital disseram-me que eu tinha um tumor e na altura não percebi que era um sinónimo de cancro.
Vi os meus pais ao meu lado de rastos com a notícia e sem perceber muito bem porque não entendia a gravidade da situação.
Disse-lhes logo que ia correr bem e que ia sair daquilo. E saí. Foi o que me veio à cabeça para os acalmar porque me angustiava vê-los daquela forma por mim.
Acho que tive muita sorte por ser bastante ignorante e estúpido na altura, ou talvez inocente.
Após vários ciclos de quimioterapia e radioterapia, após uma operação que me levou 1 pulmão, após um auto transplante de medula óssea eu sobrevivi.
Hoje estou feliz apesar de algumas limitações. Sou capaz de viver a minha vida dentro da normalidade. Sou capaz de sorrir e aproveitar as coisas boas da vida.
Não estamos sozinhos nem nunca estaremos. Muita força e muita garra!
Não estou de nenhum modo a querer dizer que cancro é sinónimo de morte ou de uma negatividade absoluta porque não o é.
Cancro não é sobre morte ou angústia, dor ou tortura.
Cancro é sobre esperança e coragem, pachorra e tolerância, vontade de viver e força de vontade.
É assim que devemos encarar este problema pois só assim seremos capazes de dar a volta por cima e vencer.
Aos 15 anos foi-me diagnosticado um Sarcoma de Ewing alojado no ilíaco esquerdo com metástases já em ambos os pulmões.
Após 6 meses a correr frequentemente para o hospital com dores insuportáveis e muitas vezes sem conseguir andar, finalmente deram com o problema.
Estava eu, com 15 anos, às tantas da madrugada deitado numa cama de hospital com os meus pais do lado da cama à espera que saíssem os resultados do exame.
No hospital disseram-me que eu tinha um tumor e na altura não percebi que era um sinónimo de cancro.
Vi os meus pais ao meu lado de rastos com a notícia e sem perceber muito bem porque não entendia a gravidade da situação.
Disse-lhes logo que ia correr bem e que ia sair daquilo. E saí. Foi o que me veio à cabeça para os acalmar porque me angustiava vê-los daquela forma por mim.
Acho que tive muita sorte por ser bastante ignorante e estúpido na altura, ou talvez inocente.
Após vários ciclos de quimioterapia e radioterapia, após uma operação que me levou 1 pulmão, após um auto transplante de medula óssea eu sobrevivi.
Hoje estou feliz apesar de algumas limitações. Sou capaz de viver a minha vida dentro da normalidade. Sou capaz de sorrir e aproveitar as coisas boas da vida.
Não estamos sozinhos nem nunca estaremos. Muita força e muita garra!
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