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sofia

30 anos Linfoma Não Hodgkin, 2010, Familiar
Olá a todos... Lia os testemunhos anteriores e revia a minha história. Não importa que tipo de cancro é ou que diagnostico tem, a dor e forma de lutar, essas sim, são iguais. Desde agosto de 2010 que via o meu pai ser acometido por faltas de ar, má disposição e emagrecimento quase vertiginoso. Depois de ter gritado com ele, lá foi ao médico fazer os exames. Ao mesmo tempo, várias noites seguidas corria com ele para o hospital porque as dores eram insuportáveis. Veio o diagnóstico e a cruel dúvida passou a certeza, linfoma não-hodgkin com neoplasia gástrica. Havia esperança que ele se recuperasse apesar de tudo o que os médicos diziam. Havia o risco de perfuração do estômago com o avançar da quimioterapia. E foi isso que acabou por acontecer. Nesse dia ia morrendo nos meus braços em casa mas ainda não era a sua hora. Um mês passou no hospital, fizeram a extração do estômago, parte do pâncreas e baço, mas o tumor estava metastizado também nos pulmões e nos rins. Lembro com frequência a cara que ele fez quando na primeira sessão de quimioterapia, ao receber a merenda viu que tinha lá uma barra de chocolate... Os seus olhos brilharam… O meu pai perdeu a sua luta no dia 4 de janeiro deste ano, foi a perda mais dolorosa que alguma vez tive que experienciar, mas sei que há-de estar a olhar por mim. A todos os doentes, familiares e amigos mando um abraço muito forte de coragem e não desistam da vida.
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