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Sónia Dias

34 anos Pâncreas, 2014, Familiar
Olá a todos, o meu nome é Sónia e o meu pai faleceu com cancro do pâncreas. Desde o diagnóstico até ao dia em que faleceu, decorreram apenas 3 meses. (…) Tudo começou por sentir fortes dores abdominais que irradiavam para o fundo das costas. Para o meu pai nada era novidade, já que havia trabalhado por 40 anos, 10 meses e 11 dias nos serviços de saúde. A partir do momento em soube o resultado dos exames, o meu pai aceitou a doença de uma forma incrível, sempre com uma fé inabalável que nunca o fez baixar os braços, nem sequer recusar qualquer tratamento. Foi extremamente bem recebido por todos os funcionários do Instituto Português de Oncologia que de tudo por ele fizeram, somente não lhe conseguiram “arrancar” aquela doença. Quero deixar o meu agradecimento especial a todo o pessoal dos cuidados paliativos que foram (e hão-de continuar a ser) muito especiais para o meu pai e para nós, familiares. Senti da parte de todos um apoio incrível e disponibilidade total para ouvirem os nossos desabafos. Sei que ainda é tudo muito recente e custa a acreditar que o meu pai já cá não está comigo. Meu grande herói, meu amigo, meu companheiro, meu confidente... Meu pai! Agora quero acreditar que está num sítio bom e que não sente qualquer dor física. Sinto muitas saudades do meu herói, mas um grande alívio de não o ver sofrer e ver desaparecer de dia para dia. A todos aqueles que estão a passar pela mesma situação, desejo-vos muita coragem e nunca deixem de estar ao lado daqueles que mais amam! Embora esteja gravado na minha memória o momento em que o meu pai morreu, o seu último suspiro, foi um privilégio poder estar ali naquele momento a segurar-lhe na mão (com o meu irmão e minha mãe) e desejar-lhe boa viagem... Até um dia, meu pai! Amo-o muito!
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