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Susete

27 anos Tiróide, 2009, Doente
Em meados de 2009 apercebi-me de uma “massa” na região do pescoço. Desde logo estranhei a sua presença... Além disso sou profissional de saúde. Desde o primeiro momento que senti que o tumor era maligno mas todas as pessoas diziam que seria benigno. Eu sei que no fundo só me queriam proteger e dar-me alguma esperança. Mas tudo indicava que o nódulo seria mesmo maligno. E assim foi. O meu mundo desabou, chorei muito quando estava sozinha, chorei tudo o que tinha que chorar. Depois do diagnóstico acho que não chorei mais que 3/4 dias. Em todo este processo de diagnóstico e tratamento o mais difícil não foi saber a tipologia do tumor (…). O mais difícil foi dar a notícia à minha mãe, ela é a pessoa que mais amo e não sabia como a proteger. Ela sofreu muito com isto tudo mas o meu papel era só um... Protegê-la ao máximo, dar todas as informações no momento certo e esclarecer-lhe todas as dúvidas. Fiz um esforço enorme para nunca chorar ao pé dela. Eu sei que sou forte mas queria que ela pensasse que eu ainda era mais forte. Não suporto ver a minha mãe sofrer. A cirurgia já foi há 2 anos mas seguem-se semestralmente os exames complementares de diagnóstico, assim como as análises sanguíneas e as consultas no IPO. As minhas idas ao IPO continuam a ser nostálgicas. Ocupar o papel de doente num hospital era papel ao qual eu não estava habituada. Continuo a viver com a esperança de que venci por completo esta doença, mas continuo com alguns receios. O acompanhamento dos amigos é fundamental para ultrapassar tudo. Mas a nossa força interior é maravilhosa, somos mais fortes do que julgamos ser.
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