Testemunhos QUEBRAR O SILÊNCIO
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Zaira Costa
16 anos Outro, 2016, Doente Olá! O meu testemunho não tem um final feliz mas por essa trajetória que a minha mãe percorreu traz muita inspiração.
Estávamos a chegar de ferias e, à saída do avião, foi onde tudo começou, onde se deu o primeiro sinal. Os dias foram passando e as dores e a incapacidade dos movimentos foram aumentando. O primeiro diagnóstico foi dado pela médica de família: uma hérnia. Foi marcada nova consulta para a minha mãe a 19 de Junho. Nesse tempo de espera a minha mãe deixou de trabalhar porque tinha muita dor e dificuldade na locomoção.
Apesar disto tudo a minha mãe nunca perdeu o sorriso e a força, mesmo no dia em que foi à consulta e recebeu o diagnóstico de cancro. Ficou triste, desolada mas sempre disse que "o caminho é para a frente, por isso vamos lutar". Cinco dias após a consulta foi operada de urgência e removeram o tumor, mas não na totalidade (...). Foi ganhando os movimentos com muita persistência e luta. Ela fazia a fisioterapia com alegria, com vontade de viver e ainda motivando todos os colegas. Mas essa falsa melhoria logo "caiu", o que restou do tumor cresceu e começou a fazer radioterapia, não registando melhorias. O cancro tinha subido ao cérebro e começou a perder a sanidade mental. Não tinha a alegria, a força e a vontade de viver. Nos últimos dias apareceram várias pessoas que a minha mãe tinha encorajado e nós vimos e sentimos toda a força que ela espalhou e percebemos que, apesar de já nos terem dito que ela "ía embora", vimos que toda aquela alegria e força tinha ficado espalhada em cada pessoa que com ela tinha contactado, antes da doença mas principalmente nessa fase.
Por isso, se a minha mãe morreu e ainda assim é uma vencedora, porque é que nós que ficamos não poderemos lutar? Lutar pela própria vida é um dever que todo o ser humano tem e, quando essa força falhar, lembre-se dos seus amigos, da sua família, e que se os momentos que já viveu foram bons, imagine os que ainda estão para vir!
LUTE, FORÇA!
Estávamos a chegar de ferias e, à saída do avião, foi onde tudo começou, onde se deu o primeiro sinal. Os dias foram passando e as dores e a incapacidade dos movimentos foram aumentando. O primeiro diagnóstico foi dado pela médica de família: uma hérnia. Foi marcada nova consulta para a minha mãe a 19 de Junho. Nesse tempo de espera a minha mãe deixou de trabalhar porque tinha muita dor e dificuldade na locomoção.
Apesar disto tudo a minha mãe nunca perdeu o sorriso e a força, mesmo no dia em que foi à consulta e recebeu o diagnóstico de cancro. Ficou triste, desolada mas sempre disse que "o caminho é para a frente, por isso vamos lutar". Cinco dias após a consulta foi operada de urgência e removeram o tumor, mas não na totalidade (...). Foi ganhando os movimentos com muita persistência e luta. Ela fazia a fisioterapia com alegria, com vontade de viver e ainda motivando todos os colegas. Mas essa falsa melhoria logo "caiu", o que restou do tumor cresceu e começou a fazer radioterapia, não registando melhorias. O cancro tinha subido ao cérebro e começou a perder a sanidade mental. Não tinha a alegria, a força e a vontade de viver. Nos últimos dias apareceram várias pessoas que a minha mãe tinha encorajado e nós vimos e sentimos toda a força que ela espalhou e percebemos que, apesar de já nos terem dito que ela "ía embora", vimos que toda aquela alegria e força tinha ficado espalhada em cada pessoa que com ela tinha contactado, antes da doença mas principalmente nessa fase.
Por isso, se a minha mãe morreu e ainda assim é uma vencedora, porque é que nós que ficamos não poderemos lutar? Lutar pela própria vida é um dever que todo o ser humano tem e, quando essa força falhar, lembre-se dos seus amigos, da sua família, e que se os momentos que já viveu foram bons, imagine os que ainda estão para vir!
LUTE, FORÇA!
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