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80 anos a apoiar doentes oncológicos

Presidente do Núcleo Regional do Norte realça a história da LPCC, suas conquistas e obras a ajudar o próximo
No dia 25 de março o Jornal de Notícias publicou o artigo de opinião "80 anos a apoiar doentes oncológicos", com palavras do Presidente do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Dr. Vítor Veloso sobre a comemoração dos 80 anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que se assinala no dia 4 de abril de 2021.
"Os 80 anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro são uma história de sucesso, humanismo e dádiva, de dedicação sem contrapartidas, alicerçada em objetivos definidos, que foram sendo ajustados e melhorados através do tempo e exponencialmente alargados.
É a maior organização não governamental nacional, reconhecida como de utilidade pública, com cor. pos sociais constituídos por voluntários sem remuneração e sem qualquer ajuda do Estado.
Durante estes 80 anos, apoiamos centenas de milhares de doentes com cancro e agregado familiar, numa multiplicidade de ações transportes, refeições, próteses, eletricidade, água, rendas, apoio psicoemocional, bem como jurídico. De igual modo, realizamos diariamente dezenas de açôes de sensibilização de prevenção primária do cancro, realizamos o rastreio de cancro da mama com sucesso, damos formação a profissionais de saúde, a voluntários e à população em geral. Apoiamos estágios em instituições reputadas e concedemos dezenas de bolsas de investigaçào a jovens.Temos representantes na European Cancer Leagues (ECL) e na Union for Intemational Cancer Control (UICC).
Estas situações, sempre visíveis, são agora mais evidentes pela crise que atravessamos, traduzindo-se nos últimos 10 anos na distribuição criteriosa de mais de 100 milhões de euros, nas múltiplas atividades desenvolvidas.
A génese da Liga Portuguesa Contra o Cancro concretizou-se através de uma Comissão de Iniciativa Particular de Luta Contra o Cancro, na qual se destaca Mécia Mouzinho de Albuquerque, condessa de Murça, que mais tarde, em 1941, e pela mão do "pai" da oncologia portuguesa, prof. Francisco Gentil, se transformou na Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Em 1964, foram criados os cinco núcleos: Norte, Centro, Sul, Madeira e Açores.
Teremos de lembrar os nomes do prof. Lima Basto e José Conde, no Sul; José Gabriel Rocha Alves e Dário Cruz, no Centro; João dos Santos Ferreira e José Cardoso da Silva, no Norte; Maria de Lourdes Sá Fernandes, na Madeira; e Cândido Pamplona Ferraz, nos Açores são as raízes que nunca largamos.
O genoma da instituição é complexo, pois resulta das diferenças entre os núcleos, que possuem autonomia administrativa e financeira, todos contribuindo para os desígnios da missão e objetivos da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Estas diferenças são uma mais-valia para a Liga Nacional.
A esperança de sempre termos podido contar com a generosidade da população portuguesa é uma certeza que nos conforta, que nos empurra para o "mais e melhor" para o apoio ao doente com cancro, agregados familiares e, de igual modo, para a capacitação e sensibilização da população em geral."
"Os 80 anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro são uma história de sucesso, humanismo e dádiva, de dedicação sem contrapartidas, alicerçada em objetivos definidos, que foram sendo ajustados e melhorados através do tempo e exponencialmente alargados.
É a maior organização não governamental nacional, reconhecida como de utilidade pública, com cor. pos sociais constituídos por voluntários sem remuneração e sem qualquer ajuda do Estado.
Durante estes 80 anos, apoiamos centenas de milhares de doentes com cancro e agregado familiar, numa multiplicidade de ações transportes, refeições, próteses, eletricidade, água, rendas, apoio psicoemocional, bem como jurídico. De igual modo, realizamos diariamente dezenas de açôes de sensibilização de prevenção primária do cancro, realizamos o rastreio de cancro da mama com sucesso, damos formação a profissionais de saúde, a voluntários e à população em geral. Apoiamos estágios em instituições reputadas e concedemos dezenas de bolsas de investigaçào a jovens.Temos representantes na European Cancer Leagues (ECL) e na Union for Intemational Cancer Control (UICC).
Estas situações, sempre visíveis, são agora mais evidentes pela crise que atravessamos, traduzindo-se nos últimos 10 anos na distribuição criteriosa de mais de 100 milhões de euros, nas múltiplas atividades desenvolvidas.
A génese da Liga Portuguesa Contra o Cancro concretizou-se através de uma Comissão de Iniciativa Particular de Luta Contra o Cancro, na qual se destaca Mécia Mouzinho de Albuquerque, condessa de Murça, que mais tarde, em 1941, e pela mão do "pai" da oncologia portuguesa, prof. Francisco Gentil, se transformou na Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Em 1964, foram criados os cinco núcleos: Norte, Centro, Sul, Madeira e Açores.
Teremos de lembrar os nomes do prof. Lima Basto e José Conde, no Sul; José Gabriel Rocha Alves e Dário Cruz, no Centro; João dos Santos Ferreira e José Cardoso da Silva, no Norte; Maria de Lourdes Sá Fernandes, na Madeira; e Cândido Pamplona Ferraz, nos Açores são as raízes que nunca largamos.
O genoma da instituição é complexo, pois resulta das diferenças entre os núcleos, que possuem autonomia administrativa e financeira, todos contribuindo para os desígnios da missão e objetivos da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Estas diferenças são uma mais-valia para a Liga Nacional.
A esperança de sempre termos podido contar com a generosidade da população portuguesa é uma certeza que nos conforta, que nos empurra para o "mais e melhor" para o apoio ao doente com cancro, agregados familiares e, de igual modo, para a capacitação e sensibilização da população em geral."
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