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Cancro Colorretal na ponta do dedo

10 de Novembro 2017
Cancro Colorretal na ponta do dedo
Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC ) lança uma nova aplicação exclusivamente dedicada à problemática do Cancro do Colorretal
Segundo dados da Globocan – Agência Internacional para a Pesquisa sobre Cancro (http://gco.iarc.fr/today/), surgem em Portugal, todos os anos, 7 129 novos casos, sendo o segundo cancro mais incidente no homem (depois do cancro da próstata) e na mulher (depois do cancro da mama). Em Portugal, é de igual modo, o 2º cancro mais mortal no homem e o 2º mais mortal, na mulher. Em Portugal, no global (homens e mulheres), é o mais incidente e o mais mortal. 
É, no entanto, uma doença que pode ser prevenida, através da adoção de um estilo de vida saudável, onde se inclui hábitos alimentares saudáveis e prática de atividade física. É, igualmente, rastreável, o que permite diminuir quer a sua incidência, quer a sua mortalidade. 
Sabendo da importância da deteção precoce e com vista à promoção de maior conhecimento em torno do Cancro do Colorretal a LPCC desenvolveu uma aplicação digital (App) com informação sobre a epidemiologia, prevenção, tratamento e uma área de apoio pós-tratamento, tendo em consideração por um lado informar a população em geral não afetada pela doença, mas também o doente e seus familiares, com vista a promover uma melhor qualidade de vida aos mesmos e um acompanhamento próximo.
“É um flagelo a nível nacional: morrem todos os dias, em média, 11 portugueses vítimas de cancro colorretal. Todavia, este tumor é não só curável como até prevenível, pelo que a disponibilização de mais informação à população em geral sobre a epidemiologia é absolutamente essencial para continuarmos um caminho de combate à sua propagação”, afirma José Manuel Romãozinho, doutorado em Gastrenterologia e membro da Direcção da LPCC-NRC.
Desenvolvida com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) e apoio técnico da ACAPO, a App atende a critérios de utilização e acessibilidade específicos para a pessoa invisual ou amblíope.
“O recurso às mais modernas formas de informação e comunicação, designadamente as digitais, que passaram a fazer parte da vida diária das pessoas, é por isso obrigatório”, afirma o ainda especialista.
No entanto, na opinião de José Manuel Romãozinho, é preciso ir mais longe e institucionalizar um rastreio organizado, de âmbito nacional. “O estabelecimento de um programa deste tipo permitirá a deteção deste tumor, numa fase precoce e curável, como também a deteção e a remoção das lesões percursoras de cancro, vulgarmente designadas por pólipos. Urge, pois, pôr mãos à obra e implementar, sem mais delongas, um programa organizado de rastreio de cancro colorretal, de âmbito nacional. Podem contar com a Liga Portuguesa Contra o Cancro na prossecução deste objetivo.”, concluí.
Esta nova ferramenta de informação da LPCC estará disponível, gratuitamente, na versão Android, IOS e Windows, bem como numa versão web (www.ligacontracancro.pt/educacaoinclusiva)
 
19 de Dezembro 2017

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