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Há 3.393 razões para se juntar à Liga Portuguesa Contra o Cancro

Mais de 3.300 voluntários garantem, atualmente, a dinamização das diversas vertentes de atuação na LPCC no apoio ao doente oncológico, família e cuidadores. Conscientes do seu papel primordial, a Instituição assinala o Dia Internacional do Voluntário com várias iniciativas.
O Dia Internacional do Voluntariado celebra-se, anualmente, a 5 de dezembro. Em 2023, a LPCC divulga as principais conclusões de um estudo de opinião aos seus voluntários e realiza várias iniciativas pelos Núcleos Regionais, nomeadamente uma homenagem aos voluntários através do lançamento do projeto “Gestos que falam por si” pelo Núcleo Regional do Centro da LPCC.
A maioria tem entre 41 e 65 anos (43%), é do sexo feminino (84%), encontra-se ativo profissionalmente (54%) e tem formação superior (60%), doa entre uma a cinco horas semanais (81%) e colabora há mais de cinco anos com a instituição (60%). Destes últimos, 28% são voluntários há mais de dez anos. Divididos por áreas de atuação e, dentro destas, por turnos e tarefas, de acordo com a disponibilidade de cada um e encorajados por uma causa “que (n)os LIGA”, são 3.393 os voluntários que, atualmente, a nível nacional, permitem que a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) prossiga a sua missão de apoio ao doente oncológico, família e cuidadores. O trabalho incontornável de todos os voluntários da LPCC foi, aliás, reconhecido já este ano pelos profissionais do Serviço Nacional de Saúde que atribuíram a esta Instituição da sociedade civil o prémio ‘SNS Awards’ na categoria de “Voluntariado”.
Na comunidade – Voluntariado Comunitário – o papel do voluntário é, sobretudo, orientado para a sensibilização e educação para a saúde, apoio ao doente oncológico e família e angariação de fundos, permitindo a efetividade da ação da LPCC na comunidade. É esta a vertente de voluntariado desenvolvido na LPCC representada pela maioria dos voluntários (56%). Segue-se o Voluntariado Hospitalar (30%) - presente nos Institutos e Hospitais com serviços de Oncologia em território continental e ilhas -, cujo propósito é o de dar ao doente, internado ou nas salas de espera, o acolhimento, conforto e o apoio essenciais à humanização dos cuidados de saúde. Com 8 e 6% encontra-se o Voluntariado de Competências e o de Entreajuda, respetivamente. O primeiro visa a transmissão de conhecimentos ao serviço das necessidades da comunidade em geral e dos doentes oncológicos em particular. São voluntários os profissionais que oferecem um contributo técnico e todos aqueles que partilham as suas habilidades próprias no âmbito de atividades ocupacionais. Já o segundo é constituído por voluntários que conhecem a doença na “primeira pessoa”, porque passaram por ela, e que dão o seu testemunho num movimento de entreajuda, evidenciando que “é possível vencer o cancro”. É uma ajuda de “igual para igual”.
Quando questionados sobre o impacto do voluntariado nas suas vidas, constata-se que a esmagadora maioria dos voluntários (97%) considera o voluntariado “muito a muitíssimo” importante, sendo que 84% afirma que esta atividade contribui grandemente para a sua qualidade de vida. Com uma percentagem ainda superior, 89% dos voluntários considera que o voluntariado contribui e/ou contribuiu para alguma mudança na sua forma de estar na vida, destacando o fato de se sentirem pessoas mais felizes por ajudarem os outros (61%), passarem a dar mais valor à vida, à saúde e à família (22%), a serem pessoas mais sensíveis para com esta causa (13%).
Com a aferição destes resultados, pretende-se melhorar a atividade da ação da LPCC através de uma mais eficiente comunicação com aqueles que melhor conhecem a comunidade – os seus voluntários – e tendo em vista oferecer uma resposta mais efetiva às necessidades do doente oncológico, seus familiares e cuidadores.
Se considerarmos uma média de cinco horas por semana disponibilizadas pelos voluntários, estaremos a falar de cerca de 679 mil horas de voluntariado por ano. Num exercício de valorização económica do trabalho voluntário, indexado à Retribuição Mínima Mensal Garantida de 2023 (salário mínimo nacional), esta realidade traduz-se num montante que ultrapassa os 3,5 milhões de euros por ano.
Não obstante os números expressivos, a LPCC faz um apelo para o recrutamento de mais voluntários, por forma a incrementar o trabalho desenvolvido junto da população em geral e dos doentes oncológicos em particular, tendo presente as estimativas de aumento da incidência de cancro na população portuguesa. Neste sentido, a Instituição convida a população a conhecer o seu trabalho e a candidatar-se em www.ligacontracancro.pt/voluntariado.
Voluntariado e homenagem a voluntários na região Centro
Quando aferidos junto dos voluntários da LPCC da região Centro – que representam 44% dos voluntários da LPCC, num total de 1.483 voluntários -, os resultados seguem a mesma tendência, sendo que para 95% o voluntariado é “muito a muitíssimo” importante e a maioria (83%) atesta que este contribui, na mesma medida, para uma melhor qualidade de vida. Ainda neste âmbito, no que diz respeito ao impacto que o voluntariado tem na vida de cada um, 87% refere que contribui/contribuiu para alguma mudança na sua forma de estar na vida, destacando o facto de se sentirem mais felizes por poderem ajudar outras pessoas e afirmam dar agora mais valor à vida, saúde e à família. Apesar de muitos (64%) concordarem que o voluntariado tem algum impacto positivo para a comunidade, é importante referir que 36% dos voluntários gostariam que o seu trabalho tivesse ainda mais impacto.
Embora, na globalidade, os resultados sejam positivos, os voluntários da região Centro da LPCC referem que a Covid-19 veio prejudicar o voluntariado, sendo que uma parte (54%) afirma mesmo que viu a sua motivação e satisfação com o voluntariado serem postas em causa durante este período. Referem, ainda, que há dificuldades que gostavam de ver colmatadas, nomeadamente a necessidade de um espaço físico para Sede de cada grupo e a dificuldade de captar os mais jovens para aderir ao voluntariado.
Relativamente à prática do voluntariado, cerca de 64% dos voluntários da LPCC realiza voluntariado comunitário, no entanto, refira-se que alguns são, simultaneamente, voluntários hospitalares. Tal como acontece a nível nacional, a maioria dos voluntários da região Centro (87%) dedica ao voluntariado uma a cinco horas semanais.
No Dia Internacional do Voluntariado, o Núcleo Regional do Centro da LPCC aproveita para homenagear os seus voluntários, com o lançamento do projeto “Gestos que falam por si”, que contempla a divulgação de testemunhos de alguns voluntários da Instituição, recolhidos aquando do XV Encontro de Voluntariado em Oncologia na Base Aérea N.º 5 de Monte Real, em Leiria. O vídeo fica disponível para visualização esta terça-feira, 5 de dezembro, em www.facebook.com/ligacontracancrocentro e/ou https://www.youtube.com/watch?v=c_nDMnu4Zlw.
A maioria tem entre 41 e 65 anos (43%), é do sexo feminino (84%), encontra-se ativo profissionalmente (54%) e tem formação superior (60%), doa entre uma a cinco horas semanais (81%) e colabora há mais de cinco anos com a instituição (60%). Destes últimos, 28% são voluntários há mais de dez anos. Divididos por áreas de atuação e, dentro destas, por turnos e tarefas, de acordo com a disponibilidade de cada um e encorajados por uma causa “que (n)os LIGA”, são 3.393 os voluntários que, atualmente, a nível nacional, permitem que a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) prossiga a sua missão de apoio ao doente oncológico, família e cuidadores. O trabalho incontornável de todos os voluntários da LPCC foi, aliás, reconhecido já este ano pelos profissionais do Serviço Nacional de Saúde que atribuíram a esta Instituição da sociedade civil o prémio ‘SNS Awards’ na categoria de “Voluntariado”.
Na comunidade – Voluntariado Comunitário – o papel do voluntário é, sobretudo, orientado para a sensibilização e educação para a saúde, apoio ao doente oncológico e família e angariação de fundos, permitindo a efetividade da ação da LPCC na comunidade. É esta a vertente de voluntariado desenvolvido na LPCC representada pela maioria dos voluntários (56%). Segue-se o Voluntariado Hospitalar (30%) - presente nos Institutos e Hospitais com serviços de Oncologia em território continental e ilhas -, cujo propósito é o de dar ao doente, internado ou nas salas de espera, o acolhimento, conforto e o apoio essenciais à humanização dos cuidados de saúde. Com 8 e 6% encontra-se o Voluntariado de Competências e o de Entreajuda, respetivamente. O primeiro visa a transmissão de conhecimentos ao serviço das necessidades da comunidade em geral e dos doentes oncológicos em particular. São voluntários os profissionais que oferecem um contributo técnico e todos aqueles que partilham as suas habilidades próprias no âmbito de atividades ocupacionais. Já o segundo é constituído por voluntários que conhecem a doença na “primeira pessoa”, porque passaram por ela, e que dão o seu testemunho num movimento de entreajuda, evidenciando que “é possível vencer o cancro”. É uma ajuda de “igual para igual”.
Quando questionados sobre o impacto do voluntariado nas suas vidas, constata-se que a esmagadora maioria dos voluntários (97%) considera o voluntariado “muito a muitíssimo” importante, sendo que 84% afirma que esta atividade contribui grandemente para a sua qualidade de vida. Com uma percentagem ainda superior, 89% dos voluntários considera que o voluntariado contribui e/ou contribuiu para alguma mudança na sua forma de estar na vida, destacando o fato de se sentirem pessoas mais felizes por ajudarem os outros (61%), passarem a dar mais valor à vida, à saúde e à família (22%), a serem pessoas mais sensíveis para com esta causa (13%).
Com a aferição destes resultados, pretende-se melhorar a atividade da ação da LPCC através de uma mais eficiente comunicação com aqueles que melhor conhecem a comunidade – os seus voluntários – e tendo em vista oferecer uma resposta mais efetiva às necessidades do doente oncológico, seus familiares e cuidadores.
Se considerarmos uma média de cinco horas por semana disponibilizadas pelos voluntários, estaremos a falar de cerca de 679 mil horas de voluntariado por ano. Num exercício de valorização económica do trabalho voluntário, indexado à Retribuição Mínima Mensal Garantida de 2023 (salário mínimo nacional), esta realidade traduz-se num montante que ultrapassa os 3,5 milhões de euros por ano.
Não obstante os números expressivos, a LPCC faz um apelo para o recrutamento de mais voluntários, por forma a incrementar o trabalho desenvolvido junto da população em geral e dos doentes oncológicos em particular, tendo presente as estimativas de aumento da incidência de cancro na população portuguesa. Neste sentido, a Instituição convida a população a conhecer o seu trabalho e a candidatar-se em www.ligacontracancro.pt/voluntariado.
Voluntariado e homenagem a voluntários na região Centro
Quando aferidos junto dos voluntários da LPCC da região Centro – que representam 44% dos voluntários da LPCC, num total de 1.483 voluntários -, os resultados seguem a mesma tendência, sendo que para 95% o voluntariado é “muito a muitíssimo” importante e a maioria (83%) atesta que este contribui, na mesma medida, para uma melhor qualidade de vida. Ainda neste âmbito, no que diz respeito ao impacto que o voluntariado tem na vida de cada um, 87% refere que contribui/contribuiu para alguma mudança na sua forma de estar na vida, destacando o facto de se sentirem mais felizes por poderem ajudar outras pessoas e afirmam dar agora mais valor à vida, saúde e à família. Apesar de muitos (64%) concordarem que o voluntariado tem algum impacto positivo para a comunidade, é importante referir que 36% dos voluntários gostariam que o seu trabalho tivesse ainda mais impacto.
Embora, na globalidade, os resultados sejam positivos, os voluntários da região Centro da LPCC referem que a Covid-19 veio prejudicar o voluntariado, sendo que uma parte (54%) afirma mesmo que viu a sua motivação e satisfação com o voluntariado serem postas em causa durante este período. Referem, ainda, que há dificuldades que gostavam de ver colmatadas, nomeadamente a necessidade de um espaço físico para Sede de cada grupo e a dificuldade de captar os mais jovens para aderir ao voluntariado.
Relativamente à prática do voluntariado, cerca de 64% dos voluntários da LPCC realiza voluntariado comunitário, no entanto, refira-se que alguns são, simultaneamente, voluntários hospitalares. Tal como acontece a nível nacional, a maioria dos voluntários da região Centro (87%) dedica ao voluntariado uma a cinco horas semanais.
No Dia Internacional do Voluntariado, o Núcleo Regional do Centro da LPCC aproveita para homenagear os seus voluntários, com o lançamento do projeto “Gestos que falam por si”, que contempla a divulgação de testemunhos de alguns voluntários da Instituição, recolhidos aquando do XV Encontro de Voluntariado em Oncologia na Base Aérea N.º 5 de Monte Real, em Leiria. O vídeo fica disponível para visualização esta terça-feira, 5 de dezembro, em www.facebook.com/ligacontracancrocentro e/ou https://www.youtube.com/watch?v=c_nDMnu4Zlw.
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