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Investigador do Mês: Inês Melo

Inês Melo é investigadora do IPO do Porto e, em 2025, é bolseira da LPCC-NRN, com o tema "Targeting Heparanase in Ovarian Cancer: Insights into Endothelial Permeability and Metastatic Spread".
O cancro do ovário é o tumor ginecológico mais letal, devido principalmente aos diagnósticos tardios, à resistência aos tratamentos e à falta de ferramentas eficazes para prever a evolução da doença. A segunda principal causa de morte em doentes oncológicos é a trombose venosa e o cancro do ovário está entre os mais associados a esta complicação. Tudo isto torna urgente a descoberta de novos biomarcadores e alvos terapêuticos.
A investigação "Targeting Heparanase in Ovarian Cancer: Insights into Endothelial Permeability and Metastatic Spread" centra-se na enzima heparanase, que para além de promover a disseminação do tumor, tem também um efeito pró-trombótico, podendo contribuir para o elevado risco de trombose nestas doentes. O objetivo é avaliar se a heparanase pode ser um biomarcador de prognóstico eficaz e um potencial alvo terapêutico, analisando a sua expressão genética e proteica, bem como os mecanismos que regulam a sua atividade.
Esta investigação, que poderá ainda estender-se a outros modelos tumorais, poderá abrir caminho para estratégias terapêuticas mais personalizadas e eficazes, não só para combater a progressão do cancro, mas também para reduzir o risco de complicações trombóticas, contribuindo para aumentar a esperança e qualidade de vida das doentes com cancro do ovário.
As análises preliminares deste projeto de investigação indicam a associação entre variantes no gene da heparanase e o prognóstico das doentes com cancro do ovário. O próximo passo implicará a avaliação da heparanase a nível do mRNA e proteína e o estudo dos miRNAs relevantes.
A investigação "Targeting Heparanase in Ovarian Cancer: Insights into Endothelial Permeability and Metastatic Spread" centra-se na enzima heparanase, que para além de promover a disseminação do tumor, tem também um efeito pró-trombótico, podendo contribuir para o elevado risco de trombose nestas doentes. O objetivo é avaliar se a heparanase pode ser um biomarcador de prognóstico eficaz e um potencial alvo terapêutico, analisando a sua expressão genética e proteica, bem como os mecanismos que regulam a sua atividade.
Esta investigação, que poderá ainda estender-se a outros modelos tumorais, poderá abrir caminho para estratégias terapêuticas mais personalizadas e eficazes, não só para combater a progressão do cancro, mas também para reduzir o risco de complicações trombóticas, contribuindo para aumentar a esperança e qualidade de vida das doentes com cancro do ovário.
As análises preliminares deste projeto de investigação indicam a associação entre variantes no gene da heparanase e o prognóstico das doentes com cancro do ovário. O próximo passo implicará a avaliação da heparanase a nível do mRNA e proteína e o estudo dos miRNAs relevantes.
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