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Investigador do Mês: Valéria Tavares

Valéria Tavares é investigadora doutorada no Grupo de Oncologia Molecular e Patologia Viral do Centro de Investigação do Instituto Português de Oncologia do Porto (CI-IPOP).
O cancro do ovário é o tumor do trato ginecológico mais agressivo, sobretudo porque, na maioria das vezes, há um diagnóstico tardio e as doentes apresentam resistência aos tratamento. Além disso, este tipo de cancro está fortemente associado à trombose venosa. Esta complicação agrava significamente o estado de saúde das doentes, representando a segunda causa de morte mais comum nessa população. Tendo em conta que mecanismos biológicos ligados à trombose contribuem para a agressividade do tumor, para a investigadora e o seu grupo de investigação torna-se importante descobrir as moléculas responsáveis pelo estado de hipercoagulação sanguínea observada em doentes com cancro de ovário .
O seu estudo “Immunothrombosis in Ovarian Cancer: New Direction to Patient Prognostication and Therapeutic Target Discovery”, desenvolvido com o apoio da LPCC-NRN, pretende identificar moléculas que ajudem a prever a ocorrência de trombose venosa e a avaliar a evolução do cancro de ovário. A ideia é utilizar estas moléculas de modo a reconhecer precocemente as doentes com maior risco de complicações trombóticas e com tumores mais agressivos, permitindo assim reforçar a prevenção da trombose e personalizar o tratamento antitumoral. O objetivo final é claro: proporcionar uma melhor qualidade de vida e aumentar a sobrevivência das doentes.
Atualmente, o projeto encontra-se na fase de avaliar a função de assinaturas de microRNAs presentes no sangue das doentes tendo em conta a sua relevância para o desenvolvimento de trombose venosa e a progressão do cancro de ovário.
O próximo passo será aprofundar o estudo destas assinaturas de modo a desenvolver um teste pouco invasivo que possa ser utilizado na prática clínica para um melhor acompanhamento das doentes. Segundo a investigadora, o estudo poderá ainda contribuir para a identificação de novos alvos terapêuticos, tanto para cancro de ovário como para as complicações trombóticas.
O seu estudo “Immunothrombosis in Ovarian Cancer: New Direction to Patient Prognostication and Therapeutic Target Discovery”, desenvolvido com o apoio da LPCC-NRN, pretende identificar moléculas que ajudem a prever a ocorrência de trombose venosa e a avaliar a evolução do cancro de ovário. A ideia é utilizar estas moléculas de modo a reconhecer precocemente as doentes com maior risco de complicações trombóticas e com tumores mais agressivos, permitindo assim reforçar a prevenção da trombose e personalizar o tratamento antitumoral. O objetivo final é claro: proporcionar uma melhor qualidade de vida e aumentar a sobrevivência das doentes.
Atualmente, o projeto encontra-se na fase de avaliar a função de assinaturas de microRNAs presentes no sangue das doentes tendo em conta a sua relevância para o desenvolvimento de trombose venosa e a progressão do cancro de ovário.
O próximo passo será aprofundar o estudo destas assinaturas de modo a desenvolver um teste pouco invasivo que possa ser utilizado na prática clínica para um melhor acompanhamento das doentes. Segundo a investigadora, o estudo poderá ainda contribuir para a identificação de novos alvos terapêuticos, tanto para cancro de ovário como para as complicações trombóticas.
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